A biodiversidade com povos indígenas representa uma força vital que sustenta os ecossistemas globais. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a maior parte da biodiversidade global está protegida em áreas sob domínio tradicional dos povos indígenas, demonstrando a força de seus saberes milenares na conservação.
Além disso, mesmo ocupando apenas cerca de 20% da superfície terrestre, os povos indígenas mantêm práticas que conservam solos, florestas, águas e espécies. Eles o fazem com base em rituais, manejo comunitário e respeito profundo pela natureza.
Povos originários enfrentam exclusão e ameaças crescentes
Embora a biodiversidade com povos indígenas seja um pilar da estabilidade ecológica, essas comunidades continuam sendo excluídas de decisões políticas e orçamentos de conservação. Ainda hoje, enfrentam ameaças crescentes, como mineração ilegal, desmatamento e mudanças climáticas.
Conforme apontam entidades internacionais, muitas dessas ações ocorrem sem o devido consentimento prévio, livre e informado, violando tratados e a dignidade desses povos. Isso compromete não apenas seus direitos, mas também a saúde dos ecossistemas sob sua guarda. Veja neste vídeo a relação entre biodiversidade e culturas indígenas:
Conhecimento tradicional é chave para superar a crise climática
O sucesso da biodiversidade com povos indígenas está diretamente ligado ao seu conhecimento tradicional. Técnicas como agricultura regenerativa, queima controlada e plantio diversificado revelam sabedoria milenar em harmonia com a Terra.
Portanto, reconhecer esse saber como ciência legítima é crucial para políticas públicas eficazes e duradouras. Diversos estudos já demonstram que áreas sob gestão indígena têm menores taxas de degradação ambiental do que terras públicas ou privadas.
Integrar povos indígenas é estratégia urgente e necessária
Proteger as florestas não é apenas uma questão de justiça — é uma estratégia inteligente e urgente. Ao envolvê-los nas decisões globais sobre clima, recursos naturais e governança ambiental, a humanidade ganha em resiliência, inovação e ética.
Afinal, são eles que demonstram, na prática, como viver em equilíbrio com o planeta. E o futuro da vida depende desse equilíbrio. Segundo a ONU, investir nesses povos é um caminho direto para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.