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Turismo ancestral na costa brasileira leva cultura indígena e afro à cena

Turismo ancestral com indígenas e quilombolas no litoral de Paraty e Ubatuba fortalece cultura, empodera comunidades e impulsiona modelo sustentável de desenvolvimento.

Uma reportagem publicada pelo El País na quarta-feira (30/07) destacou uma transformação silenciosa e poderosa em curso na costa brasileira. Em Paraty e Ubatuba, iniciativas de turismo ancestral lideradas por comunidades indígenas Guarani-Mbya e quilombolas estão ganhando força. Essas experiências, além de proporcionar renda e fortalecer a identidade local, inspiram um modelo regenerativo que valoriza o saber tradicional e a sustentabilidade.

Protagonismo indígena e quilombola nas experiências de turismo ancestral

A Rede Nhandereko, iniciativa criada por líderes Guarani-Mbya e quilombolas, oferece vivências únicas que unem espiritualidade, culinária, saberes agrícolas e arte tradicional. O turismo ancestral permite que moradores conduzam as atividades, garantindo protagonismo absoluto nas decisões e nos roteiros. Além disso, o modelo rompe com práticas exploratórias comuns no turismo de massa.

Escolas e turistas vivenciam saberes com impacto cultural positivo

Crianças de escolas públicas e visitantes de diferentes partes do país participam de trilhas, rodas de jongo e oficinas agroecológicas nas aldeias e quilombos. Conforme os organizadores, o turismo ancestral promove uma reconexão com o território e amplia o respeito às culturas invisibilizadas. Ainda, o fluxo constante de visitantes estimula o comércio justo e sustentável.

Mulheres lideram a construção de um novo futuro

Matriarcas como Ivanildes Kerexu e jovens como Andreza Fraga conduzem projetos de recuperação de sementes, criação de artesanatos e alimentação tradicional. Essas ações, além de gerar renda, elevam a autoestima coletiva. Assim, o turismo ancestral torna-se ferramenta de empoderamento feminino e preservação cultural, em harmonia com a natureza.

Turismo ancestral inspira modelo de desenvolvimento sustentável

Portanto, ao promover experiências autênticas, o turismo ancestral abre caminho para um novo olhar sobre o desenvolvimento. Em vez da exploração, surge a valorização do saber tradicional e da ecologia local. Por isso, especialistas já indicam esse modelo como referência para políticas públicas voltadas ao turismo regenerativo e à justiça social. Para conhecer todos os detalhes dessa experiência transformadora, acesse a reportagem completa publicada pelo El País.

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