A cena no Palácio do Planalto em 30 de julho de 2025 emocionou defensores dos direitos dos animais em todo o país. Com a sanção presidencial, o Brasil oficializou o fim dos testes em animais para a produção de cosméticos, perfumes e produtos de higiene. A decisão, amplamente apoiada pela população, coloca o país em sintonia com normas internacionais mais éticas.
Conforme destacou a Revista Galileu, a cerimônia no Palácio do Planalto reuniu ativistas, parlamentares e membros do governo comprometidos com um futuro mais justo.
Transformação ética com a lei que proíbe teste em animais
A legislação prevê um prazo de dois anos para que empresas se adaptem, substituindo métodos cruéis por alternativas como a bioimpressão 3D e os modelos computacionais. A ministra Marina Silva chamou a conquista de “um marco civilizatório”, reforçando que respeitar a vida é parte do avanço social.
Segundo dados citados pelo Datafolha, cerca de 80% dos brasileiros apoiam o fim da testagem animal. Isso demonstra uma mudança profunda de consciência coletiva. Dessa forma, a medida acompanha avanços científicos que oferecem mais segurança e precisão sem causar sofrimento.
Campanhas e histórias que impulsionaram a lei
A mobilização por trás da lei que proíbe teste em animais envolveu ONGs como Humane Society International, Proteção Animal Mundial e o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal. Campanhas como “Liberte-se da Crueldade” emocionaram o país. Milhares de pessoas participaram de abaixo-assinados, protestos e ações online que pressionaram o Congresso Nacional.
Em 2013, a ativista Giuliana Stefanini participou do resgate de dezenas de beagles no Instituto Royal, em São Roque (SP). A cena dos animais sendo carregados no colo, comovidos e machucados, correu o mundo. Esse episódio foi decisivo para trazer a crueldade à luz e acelerar o debate público.
Congresso unificado pela lei que proíbe teste em animais
O texto, publicado na agência de notícias do governo brasileiro, da lei que proíbe teste em animais, foi originalmente proposto pelo ex-deputado Ricardo Izar, em 2013. Anos depois, o deputado Ruy Carneiro assumiu a relatoria, defendendo métodos como bioimpressão 3D e modelos computacionais. Ambos argumentaram que inovação e compaixão devem andar juntas.
Além disso, durante a sanção, parlamentares das frentes de defesa animal comemoraram a conquista como fruto da persistência e da união entre sociedade civil e legislativo. Pois, segundo Carneiro, é hora de “abrir espaço para uma ciência que respeita a vida”.
Um país que escolhe a compaixão com a lei que proíbe teste em animais
Agora, o Brasil se une a nações como Israel, Índia e os países da União Europeia no veto à testagem animal em cosméticos. Para os ativistas, é mais do que uma vitória legislativa: é o reflexo de uma sociedade que escolhe evoluir com empatia.
Portanto, a lei que proíbe teste em animais representa mais do que uma mudança jurídica: ela revela um novo pacto social. Nesse sentido, cada ativista, parlamentar e cidadão que participou dessa jornada agora faz parte de um legado que valoriza a vida em todas as suas formas