Ansiedade que não passa, foco que oscila, tristeza sem explicação. Muitas vezes, esses sintomas têm algo em comum: a influência da alimentação na saúde mental. Segundo o Jornal do Comportamento (29/07), há uma conexão direta entre o que comemos e o nosso bem-estar emocional.
Embora o primeiro impulso seja procurar ajuda psicológica ou psiquiátrica, é essencial observar o que vai ao prato. Conforme explica o Dr. Gustavo de Oliveira Lima, “não dá mais para separar saúde mental de saúde metabólica e nutricional”.
Como o intestino se conecta ao cérebro: um eixo vital
A influência da alimentação na saúde mental se manifesta diretamente por meio do chamado eixo intestino-cérebro. Esse sistema atua como uma via de comunicação entre corpo e mente. Cerca de 90% da serotonina — substância essencial para o humor e bem-estar — é produzida no intestino. Portanto, alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar podem inflamar esse órgão vital e afetar a mente.
Além disso, estudos mostram que dietas inflamatórias aumentam em até 60% o risco de depressão. Por outro lado, uma alimentação natural pode reduzir esse risco em até 30%.
Nutrientes amigos da saúde mental: um cardápio de equilíbrio
Para fortalecer o cérebro, é preciso ingerir nutrientes que sustentam as emoções. A influência da alimentação na saúde mental começa com escolhas simples, como evitar industrializados e preferir ingredientes frescos. O magnésio, por exemplo, regula a concentração e relaxa o corpo. Você o encontra em sementes, folhas verdes, cacau e abacate.
O ômega-3, com forte ação anti-inflamatória, melhora o humor e protege a memória. Está presente em peixes como sardinha, salmão e atum, além da chia. Triptofano, vitaminas do complexo B, zinco, vitamina D e probióticos também compõem esse time de aliados naturais. Além disso, ajudam na produção de neurotransmissores como dopamina e GABA, fundamentais para o equilíbrio emocional.
Mudanças práticas: como aplicar a influência da alimentação na saúde mental
Você pode transformar sua mente começando pelo café da manhã. Prefira ovos, abacate e castanhas no lugar de pão branco e embutidos.
A influência da alimentação na saúde mental se intensifica com hábitos consistentes. Por isso, evite dietas restritivas que causam carência de nutrientes.
Além disso, reduza o consumo de cafeína, especialmente à noite, e privilegie alimentos simples e preparados em casa. Coma saladas coloridas todos os dias, use azeite extravirgem e prefira carboidratos integrais para garantir energia estável. Essas práticas melhoram a disposição e reduzem a irritabilidade.
A influência da alimentação na saúde mental: como reverter a sabotagem
Alimentar-se mal é uma forma silenciosa de sabotar a própria saúde emocional. Ainda assim, o ciclo pode ser quebrado com escolhas conscientes.
A influência da alimentação na saúde mental se revela rapidamente. Em poucos dias, é possível notar mais energia, foco e leveza no humor.
Segundo o Jornal do Comportamento, o Dr. Gustavo de Oliveira Lima reforça que “nosso cérebro funciona com base em processos bioquímicos; portanto, o que colocamos no prato influencia diretamente as emoções”.
Por isso, dar atenção à comida não é apenas uma questão física, mas uma poderosa ferramenta de transformação emocional.