Categoria Saúde

Calígula sabia curar com plantas? Conhecimento medicinal do imperador intriga estudiosos

Pesquisas revelam que o conhecimento medicinal de Calígula incluía o uso sofisticado de plantas como o heléboro, ajudando a tratar epilepsia e inspirando a ciência atual.

O conhecimento medicinal de Calígula vem surpreendendo estudiosos ao redor do mundo. Além de ser lembrado por seus excessos, o imperador também mostrava profundo interesse por tratamentos naturais. De acordo com pesquisadores da Universidade de Yale, ele manipulava plantas como o heléboro com precisão e intencionalidade, buscando controlar sintomas como epilepsia e insônia.

Esse envolvimento com a fitoterapia não surgia por acaso. Calígula lidava com questões de saúde que, na Roma Antiga, exigiam terapias complexas baseadas em saberes populares e clássicos.

Conhecimento medicinal de Calígula ia além do comum

O conhecimento medicinal de Calígula se manifestava em práticas refinadas. Ele neutralizava os efeitos tóxicos do heléboro ao combiná-lo com outras substâncias naturais. Essa habilidade sugere que consultava obras clássicas, como as de Aulo Cornélio Celso, um dos primeiros autores médicos da Antiguidade.

Assim, Calígula não dependia apenas de curandeiros — ele próprio tomava decisões e orientava preparações. Para muitos estudiosos, esse comportamento indica uma mente treinada, não apenas excêntrica.

A cidade que virou piada, mas também referência

O uso do heléboro pelo imperador se conecta à cidade de Anticíra, conhecida por seus tratamentos naturais. Suetônio narra um episódio em que um senador recorreu a Calígula para obter conselhos médicos. Embora a expressão “Para Anticíra com você!” tenha virado insulto, ela reforça a fama do lugar e, por extensão, o conhecimento medicinal de Calígula, que valorizava essa tradição curativa.

O passado que inspira o futuro da medicina

O interesse de Calígula pela fitoterapia pode ter raízes familiares. Marcus Livius Druso, seu ancestral, teria sido curado de epilepsia com o mesmo tipo de remédio. Essa herança explicaria por que o imperador cultivava saberes que hoje inspiram cientistas.

Estudos modernos sobre o heléboro mostram efeitos promissores em modelos animais para o tratamento de distúrbios neurológicos. Por isso, o conhecimento medicinal de Calígula, antes tratado como excentricidade, agora renasce como semente para novas terapias no século XXI.

Para saber mais sobre o heléboro e seus efeitos terapêuticos, acesse a publicação da Yale.

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