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Inovação marítima: tecnologia captura carbono de navios

Navio comercial europeu adota tecnologia que captura carbono e converte emissões em calcário, promovendo construção sustentável e transporte marítimo mais limpo.

A tecnologia captura carbono de navios e está prestes a revolucionar o setor marítimo. Em uma rota que conecta portos europeus, o navio UBC Cork se tornou o primeiro cargueiro do mundo a converter emissões de CO₂ em calcário, material essencial na produção de cimento. Desenvolvida pela startup britânica Seabound, em parceria com a alemã Hartmann e a gigante Heidelberg Materials, a solução já capta até 95% dos gases emitidos — uma resposta inovadora ao desafio climático global.

Como funciona a tecnologia que captura carbono de navios?

A bordo do UBC Cork, o sistema de captura de carbono utiliza hidróxido de cálcio, também conhecido como cal apagada, para reagir com o CO₂ dos motores a diesel. Assim, forma-se carbonato de cálcio, ou calcário, que permanece armazenado com segurança até o navio atracar. Posteriormente, o material é levado ao porto norueguês de Brevik, onde é aproveitado como insumo para cimento com emissão zero — um exemplo claro de economia circular aplicada ao transporte marítimo.

Da fumaça ao concreto: circularidade na prática

Afinal, transformar poluição em recurso é uma das estratégias mais promissoras da transição energética. Ademais, a iniciativa está alinhada à crescente regulação ambiental no setor, como o preço global de carbono estabelecido pela Organização Marítima Internacional em abril de 2025, que pode chegar a US$ 380 por tonelada emitida. Essa medida reforça a urgência de soluções como a tecnologia que captura carbono de navios, capazes de reduzir emissões e gerar valor ambiental e econômico.

Impacto global da tecnologia que captura carbono de navios até 2040

Atualmente, o transporte marítimo é responsável por quase 3% das emissões globais de CO₂. Contudo, tecnologias como essa apontam um caminho mais promissor. Segundo Alisha Fredriksson, CEO da Seabound, a empresa pretende capturar 100 milhões de toneladas de CO₂ por ano até 2040, o que equivale a cerca de 10% das emissões do setor. Surpreendentemente, a ideia nasceu de testes-piloto bem-sucedidos com a Hapag-Lloyd e a Lomar Shipping.Rumo à construção carbono zero.

Primordialmente, a tecnologia que captura carbono de navios reforça o papel da inovação no enfrentamento das mudanças climáticas. Similarmente, fortalece a colaboração entre setores industriais e startups, uma tendência crescente no cenário da sustentabilidade. Conforme destacado por Lars E. Marcussen, da Heidelberg Materials, o projeto reduz as emissões de Escopo 3 e redefine o uso do CO₂ como ativo estratégico.

Além disso, o projeto é cofinanciado pelo programa Eurostars, no âmbito do Horizon Europe, o que evidencia o apoio internacional à descarbonização da indústria naval.

Construção e transporte juntos pela descarbonização

Portanto, a tecnologia de captura de carbono de navios inaugura uma nova era para a construção civil e o transporte marítimo. Enquanto reduz impactos ambientais, também oferece matéria-prima sustentável para edificações futuras. Saiba mais sobre o projeto no site da Seabound.

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