Meninas do skate na Etiópia vêm transformando desafios em inspiração. Desde 2020, o coletivo Ethiopian Girl Skaters (EGS) reúne meninas entre 10 e 25 anos no Addis Skate Park, em Adis Abeba, oferecendo aulas gratuitas de skate em um ambiente seguro, inclusivo e motivador.
Fundado por Sosina Challa, pioneira do skate feminino no país, o EGS surgiu como resposta direta ao preconceito enfrentado por meninas que desejavam praticar o esporte. Afinal, anteriormente o skate era dominado por meninos, e garotas que se aventuravam nas pistas eram frequentemente alvo de críticas e assédio.
Uma nova geração de meninas do skate na Etiópia
O movimento nasceu de um simples chamado nas redes sociais e, atualmente, reúne mais de 65 meninas. Elas treinam semanalmente, aprimorando habilidades de equilíbrio e realizando manobras ousadas — sempre com apoio coletivo. Meninas do skate na Etiópia ganham mais do que técnica: fortalecem autoestima, constroem amizades e ampliam horizontes.
Superando barreiras culturais
Contudo, os desafios não desapareceram para as meninas do skate na Etiópia. Eventualmente, o número de participantes oscila devido a pressões familiares ou falta de recursos. Mesmo assim, a persistência das meninas do EGS é notável. Aliás, a iniciativa já chamou atenção de organizações como a UNICEF, que reconheceu a importância social do projeto.
Confira mais dados no vídeo sobre o Ethiopian Girl Skaters (EGS):
Skate como expressão de liberdade e igualdade
É inegável que as meninas do skate na Etiópia estão mudando o jogo. Elas desafiam estereótipos, rompem expectativas e provam que esporte também é espaço de resistência. O skate tornou-se uma poderosa ferramenta de transformação social, promovendo igualdade de gênero, expressão artística e pertencimento.
Enquanto crescem em número e visibilidade, as meninas continuam mobilizando apoio e conquistando admiradores ao redor do mundo. Conforme destaca a página oficial do grupo no Instagram, os treinos são também momentos de aprendizado coletivo, reflexão e troca de experiências. Ademais, o movimento fortalece a identidade cultural das jovens etíopes.