A vacina da meningite pelo SUS ganhou um reforço fundamental: a partir de julho de 2025, todas as crianças com 12 meses passaram a ter acesso gratuito à vacina meningocócica ACWY. A nova dose substitui o reforço anterior com a vacina do tipo C, garantindo cobertura contra os sorogrupos A, C, W e Y da bactéria causadora da meningite bacteriana.
Ademais, essa ampliação fortalece o combate às formas mais graves da doença, especialmente em populações infantis mais vulneráveis. Conforme diretrizes do Ministério da Saúde, essa atualização do calendário vacinal segue padrões internacionais estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Esquema vacinal atualizado com ACWY
A fim de garantir ampla cobertura da vacina da meningite pelo SUS, o esquema de vacinação atual ficou assim:
- 3 meses: 1ª dose da vacina meningocócica C
- 5 meses: 2ª dose da vacina meningocócica C
- 12 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias: reforço com a vacina ACWY
Aliás, é importante frisar que crianças que já receberam três doses da vacina meningocócica C anteriormente não precisam, neste momento, receber a nova vacina da meningite pelo SUS.
Vacina da meningite pelo SUS é garantia de equidade
Primordialmente, a vacina da meningite pelo SUS tem papel social inegável. Em 2025, o Brasil já registrou mais de 4.400 casos da doença, sendo cerca de 40% do tipo bacteriana — a mais grave. A vacina ACWY é essencial para ampliar a proteção, sobretudo diante da diversidade de cepas circulantes.
Além disso, como resultado da inclusão no Sistema Único de Saúde, a imunização da vacina da meningite pelo SUS chega a famílias de todas as classes sociais. Isso reduz desigualdades e salva vidas, já que o acesso gratuito permite proteção a crianças em situação de maior risco social.
Imunização é compromisso com o futuro
Sobretudo, a vacinação em massa com a ACWY demonstra o compromisso do país com a saúde pública, ao passo que integra a estratégia nacional para erradicar a meningite como problema de saúde até 2030. A eficácia e a segurança da vacina da meningite pelo SUS já foram amplamente demonstradas em países como o Reino Unido, com queda acentuada nas internações e mortes após sua introdução.
Segundo a Fiocruz (2025), manter o calendário vacinal atualizado é essencial para proteger as futuras gerações. O Programa Nacional de Imunização segue sendo referência internacional em saúde pública.