O hidrogênio verde no Brasil ganha cada vez mais destaque. Produzido pela eletrólise da água com energia limpa, ele se posiciona como uma solução estratégica. Isso se deve, principalmente, ao fato de que não emite CO₂, apenas vapor d’água.
Por essa razão, é considerado essencial para descarbonizar setores como a siderurgia e o transporte de longa distância. Além disso, o país possui uma matriz elétrica com forte presença de fontes renováveis. Isso torna o Brasil uma potência em potencial no mercado de hidrogênio verde.
Oportunidades econômicas com hidrogênio verde no Brasil
Hoje, os investimentos em hidrogênio verde no Brasil já ultrapassam R$ 77 bilhões. A maioria dos projetos está no Nordeste, com destaque para o Complexo do Pecém, no Ceará. Empresas globais apostam no país como líder da energia limpa.
Além de reduzir emissões, o hidrogênio verde serve como combustível e matéria-prima para a indústria. Pode ser usado na produção de amônia, aço e fertilizantes. Dessa forma, também ajuda a equilibrar o sistema elétrico, armazenando energia excedente.
Segundo o CNPEM (2025), o Brasil tem um dos maiores potenciais renováveis do planeta. Por isso, tende a se destacar globalmente nesse novo cenário energético.
Marco legal impulsiona hidrogênio verde no Brasil
Em 2024, a aprovação da Lei nº 14.948 trouxe avanços significativos. De fato, o marco regulatório para o hidrogênio verde no Brasil agora define regras claras para produção, transporte e uso. Consequentemente, aumentam os incentivos fiscais e o interesse de investidores.
Além disso, o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) acelera a formação de mão de obra qualificada. Essa medida é fundamental para atender à crescente demanda do setor. Com isso, o país prepara-se para liderar a transição energética.
No entanto, ainda existem desafios. O alto custo de equipamentos, como eletrolisadores, exige soluções tecnológicas. Além disso, será preciso expandir a geração de energia renovável.
Futuro promissor e sustentável
Portanto, o avanço do hidrogênio verde no Brasil representa uma nova fase para o desenvolvimento nacional. Sua aplicação industrial, aliada à geração de empregos e à inovação, fortalece a economia de baixo carbono.
Com políticas públicas eficientes, infraestrutura em expansão e qualificação técnica, o Brasil tem tudo para liderar o setor. Dessa forma, consolida-se como um dos países mais promissores na produção de energia limpa.
Segundo publicação do portal Economic News Brasil, um estudo do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) aponta que será necessária a formação anual de 3 mil profissionais e técnicos com qualificação específica para viabilizar a política emergente do hidrogênio verde.