No Dia Mundial dos Oceanos, celebrado em 8 de junho de 2025, o Brasil anunciou um passo significativo para a conservação ambiental. Com o investimento em ecossistemas marinhos de R$ 37 milhões (US$ 6,8 milhões), financiado pela Bloomberg Philanthropies, o país reafirma sua posição de liderança climática. Além disso, a iniciativa fortalece comunidades costeiras e protege áreas ricas em biodiversidade, como manguezais e recifes de coral.
Conservação marinha avança com metas globais
Diante do desafio climático atual, o Brasil adotou a meta 30×30 como diretriz. A proposta global busca proteger 30% dos oceanos até 2030. Nesse sentido, o investimento em ecossistemas marinhos permitirá expandir as Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) e implementar o Ordenamento Espacial Marinho (OEM).
Além disso, o país investirá em restauração de manguezais, combate à poluição por plásticos e estímulo à pesca sustentável. Como resultado, será possível preservar habitats marinhos vitais, ao mesmo tempo que se garante segurança alimentar e estabilidade climática às regiões costeiras.
Parcerias estratégicas fortalecem o impacto do investimento
Para tornar esses objetivos realidade, o Brasil estabeleceu parcerias com organizações ambientais renomadas. Entre elas, destacam-se WWF-Brasil, Oceana, Rare, Global Mangrove Alliance e Global Fishing Watch. Juntas, essas entidades atuarão em projetos de monitoramento ambiental, transparência na gestão pesqueira e inovação em conservação marinha.
Consequentemente, o investimento em ecossistemas marinhos se traduz em ações concretas, como a proteção de espécies ameaçadas e o fortalecimento da cultura oceânica. Do mesmo modo, a recente aprovação da Lei do Mar pela Câmara dos Deputados representa um avanço na governança participativa e sustentável dos recursos marinhos.
Rumo à COP30 com compromissos robustos para ecossistemas marinhos
Durante a Conferência da ONU sobre os Oceanos (UNOC3), realizada em Nice, o Brasil apresentou compromissos voluntários ambiciosos. Além da ampliação das AMPs, o país anunciou medidas para regular a pesca, preservar recifes de coral e formular uma estratégia nacional contra a poluição por plásticos. Ainda em 2025, o Brasil se compromete a ratificar o Tratado do Alto-Mar (BBNJ), o que marca um passo decisivo na proteção da biodiversidade em águas internacionais.
Adicionalmente, o presidente Lula ressaltou a importância da cooperação internacional e da ciência para o futuro do oceano. Segundo ele, o Brasil continuará investindo em educação, pesquisa científica e monitoramento ambiental, inclusive na Antártida, reafirmando seu compromisso com o planeta.
Investimento em ecossistemas marinhos gera resultados duradouros
Portanto, de forma integrada, o investimento em ecossistemas marinhos amplia a resiliência das comunidades costeiras, promove justiça ambiental e contribui para o enfrentamento das mudanças climáticas. Embora o desafio seja grande, iniciativas como essa mostram que o Brasil está preparado para liderar com responsabilidade e inovação.
Por fim, ações desse porte projetam o país como uma referência em políticas sustentáveis e soluções baseadas na natureza. Para acompanhar os desdobramentos da iniciativa, acesse o site oficial da Bloomberg Philanthropies.