Pela primeira vez, a transmissão vertical do HIV no Brasil atingiu índices inferiores a 2%, o que representa um marco histórico na saúde pública e um avanço em direção à certificação internacional de eliminação da transmissão mãe-bebê. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de incidência da infecção em crianças também caiu, ficando abaixo de 0,5 por mil nascidos vivos. Como resultado, o país se posiciona entre os poucos no mundo com chance real de alcançar esse reconhecimento.
SUS garante tratamento eficaz e acompanhamento integral
A reduçãoo na transmissão vertical do HIV no Brasil é uma conquista de políticas públicas contínuas. Graças ao SUS, mais de 95% das gestantes soropositivas recebem testagem, tratamento e acompanhamento durante o pré-natal. Além disso, o fornecimento gratuito de fórmulas infantis contribui para evitar a transmissão durante a amamentação. O foco está na adesão precoce ao tratamento antirretroviral e no monitoramento individualizado de cada caso.
Mães vivendo com HIV podem ter filhos sem transmitir o vírus
Hoje, mulheres soropositivas que desejam engravidar contam com protocolos atualizados e equipes de saúde preparadas. Por essa razão, a transmissão vertical do HIV no Brasil pode ser evitada em quase 100% dos casos quando há diagnóstico precoce e seguimento médico adequado. Esse avanço traz alívio emocional, segurança e esperança para milhares de famílias. Por consequência, reduz o estigma e fortalece o direito à maternidade plena para mulheres vivendo com HIV.
Próximos passos e reconhecimento internacional da redução na transmissão vertical do HIV no Brasil
O Ministério da Saúde já solicitou a certificação à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). O país também trabalha para eliminar a transmissão vertical de outras doenças, como sífilis, hepatite B, HTLV e Chagas até 2030. Por isso, especialistas reforçam a importância de financiamento contínuo, capacitação de profissionais e combate ao preconceito no sistema de saúde.
No vídeo, a Dra. Keilla Mara de Freitas detalha como casais vivendo com HIV podem planejar a parentalidade com segurança. Além disso, ela explica os cuidados necessários para evitar a transmissão vertical do HIV no Brasil, desde o tratamento adequado da mãe até o uso da PrEP e o monitoramento pediátrico do bebê. Dessa forma, o conteúdo oferece orientações claras sobre como proteger a saúde do bebê e do parceiro em diferentes cenários. Assista à explicação da infectologista sobre prevenção da transmissão vertical: