Categoria Economia

Modelo sustentável de produção e reciclagem avança com plano nacional até 2034

Com a aprovação do Plano Nacional de Economia Circular (2025–2034), o Brasil avança rumo a um modelo produtivo mais sustentável, inclusivo e inovador, com metas ambiciosas e diretrizes que priorizam o uso eficiente dos recursos e a justiça socioambiental

A economia circular ganhou força no Brasil devido a aprovação do Plano Nacional de Economia Circular (PNEC) 2025–2034. A proposta reforça a Estratégia Nacional (ENEC), criada em 2024, e formaliza o compromisso do governo e entidades com uma transição ecológica e um novo modelo sustentável de produção e reciclagem. O documento inclui 71 ações em cinco eixos voltadas à regeneração ambiental, ao uso eficiente de recursos e à criação de empregos verdes. O conceito de economia circular se opõe ao modelo linear de extrair, produzir, consumir e descartar. Nesse novo modelo, os materiais circulam por mais tempo, com mais valor e menos impacto. A palavra de ordem é regenerar, e não apenas reciclar.

Diretrizes da economia circular no Brasil

Entre as diretrizes da ENEC estão a eliminação de rejeitos, a regeneração dos ecossistemas e a garantia de uma transição justa. Além disso, o plano prevê o estímulo à inovação, à educação para sustentabilidade e à criação de instrumentos financeiros que viabilizem novos modelos de negócio. Logo abaixo dessas diretrizes, o PNEC aponta objetivos concretos: aumentar a reciclagem, reduzir a geração de resíduos perigosos e promover o reúso da água em processos industriais. A meta é incentivar práticas circulares em todas as grandes empresas do país até 2035.

Benefícios e próximos passos da transição para um modelo sustentável de produção e reciclagem

Como resultado, o plano de transição para uma Economia Circular promete ganhos ambientais e econômicos. Entre eles, pode gerar empregos qualificados, reduzir emissões e aumentar a competitividade da indústria nacional. No entanto, o progresso depende de infraestrutura, engajamento e mudanças culturais. Segundo Sissi Alves da Silva, do Ministério do Desenvolvimento, a mudança exige inovação desde a produção até o consumo. A especialista reforça que reciclar é apenas parte da solução, é necessário repensar tudo, incluindo a logística e o descarte. A partir de agora, o Fórum Nacional de Economia Circular coordenará a execução do projeto. O grupo reúne ministérios, agências federais e setor industrial, com o intuito de reunir políticas públicas, estimular soluções sustentáveis e tornar o Brasil referência mundial como modelo sustentável de produção e reciclagem.

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