Categoria Saúde

Consumo de vinho branco pode ajudar a proteger o coração

Um novo estudo internacional identificou que o consumo moderado de vinho branco pode estar associado à redução do risco de parada cardíaca súbita. A pesquisa analisou fatores não clínicos e mostrou que hábitos como boa alimentação, controle emocional e estilo de vida saudável, incluindo o consumo de vinho branco, podem prevenir até 63% dos casos. Especialistas destacam, no entanto, que o álcool não deve ser visto como tratamento

O consumo de vinho branco pode estar associado à redução do risco de parada cardíaca súbita, segundo um novo estudo internacional. A pesquisa identificou esse hábito como um dos fatores protetores não clínicos mais relevantes para a saúde cardiovascular. Além disso, os dados sugerem que determinadas escolhas do cotidiano, mesmo simples, podem ter impactos significativos na prevenção de eventos cardíacos graves.

Dessa forma, o vinho branco passa a integrar um conjunto de hábitos que, se adotados com equilíbrio, contribuem para proteger o coração e melhorar a qualidade de vida. Por isso, o estudo reacende o debate sobre o papel da alimentação, do bem-estar emocional e de outros comportamentos modifi­cáveis na promoção da saúde.

Estudo revela relação entre o consumo de vinho branco e a saúde do coração

Realizado com mais de 500 mil pessoas no Reino Unido, o estudo cruzou dados de estilo de vida, genética e ambiente com foco em eventos cardíacos graves. Os resultados, publicados no Canadian Journal of Cardiology, indicam que até 63% dos casos de parada cardíaca súbita poderiam ser evitados com mudanças em fatores de risco modificáveis.

Entre os fatores avaliados, o consumo de vinho branco apareceu como um dos elementos mais fortemente associados à proteção do sistema cardiovascular.

Segundo os pesquisadores, esse hábito pode contribuir para a saúde do coração por meio da presença de compostos antioxidantes que favorecem a circulação e reduzem processos inflamatórios. Além disso, outros comportamentos também demonstraram efeito positivo na redução do risco de parada cardíaca súbita, como a ingestão regular de frutas, a manutenção de um humor estável, o controle do peso corporal e a pressão arterial equilibrada.

Portanto, a combinação desses fatores representa uma estratégia promissora de prevenção, especialmente por serem ações acessíveis e possíveis de incorporar à rotina com pequenas mudanças. Dessa forma, o estudo reforça que cuidar do estilo de vida pode ser tão importante quanto tratar condições clínicas já diagnosticadas.

Como o consumo de vinho branco pode ter efeito protetor?

De acordo com o cardiologista Marcelo Bergamo, que não participou do estudo, o vinho branco e o champanhe contêm compostos antioxidantes, como os polifenóis, que podem beneficiar os vasos sanguíneos. “Essas substâncias ajudam a reduzir processos inflamatórios e melhorar a circulação”, explica.

Por isso, o resultado chamou atenção dos pesquisadores, pois evidencia que hábitos simples e cotidianos podem ter impacto direto na prevenção de eventos cardíacos fatais. No entanto, os cientistas alertam que isso não significa recomendar o álcool como prevenção.

Estilo de vida saudável segue sendo essencial

Embora o consumo de vinho branco tenha aparecido como fator de proteção, os especialistas reforçam que ele deve ser visto com cautela. “A melhor estratégia ainda é a combinação de alimentação saudável, exercícios regulares e acompanhamento médico”, afirma Bergamo.

Além disso, o estudo mostrou que sentimentos negativos frequentes, sedentarismo e obesidade aumentam significativamente o risco de parada cardíaca súbita. Ao contrário, melhorar esses aspectos reduz as chances de forma eficaz e sustentável.

Prevenção cardiovascular ganha novas perspectivas

O estudo destaca que boa parte dos fatores de risco para doenças cardíacas são comportamentais e podem ser modificados. Isso abre espaço para ações educativas e políticas públicas voltadas à promoção da saúde.

Dessa forma, o consumo de vinho branco, quando moderado e aliado a outros bons hábitos, pode fazer parte de uma rotina de autocuidado com impacto positivo na longevidade e na qualidade de vida.

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