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Ultramaratona consagra mãe que correu e superou seus limites tendo seu bebê nos braços

A corredora Stephanie Case venceu uma ultramaratona de 100 km no Reino Unido apenas seis meses após dar à luz. Durante a prova, ela amamentou a filha nos postos de apoio, conciliando maternidade e esporte. Mesmo largando 30 minutos após os demais, Stephanie superou os limites físicos e emocionais e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar

Ultramaratona parecia um desafio distante para muitas mães recentes, mas a australiana Stephanie Case, de 42 anos, mostrou que a maternidade pode caminhar ao lado de grandes conquistas. Apenas seis meses após dar à luz sua filha Pepper, ela venceu a Ultra-Trail Snowdonia’s 100K, uma corrida de 100km no Reino Unido, superando centenas de atletas — mesmo largando com 30 minutos de desvantagem.

Advogada de direitos humanos na ONU, Stephanie havia se afastado das competições por três anos enquanto enfrentava uma longa jornada de fertilidade. Ao voltar às trilhas, decidiu provar a si mesma que ainda era capaz de alcançar grandes metas.

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Ultramaratona com amamentação e superação emocional

Durante a ultramaratona, Stephanie teve o apoio de seu parceiro, John Roberts, que a encontrava nos postos de apoio para que ela pudesse amamentar Pepper. “Queria mostrar para mim mesma e para minha filha o quanto as mães corredoras podem ser incríveis”, declarou.

Ela completou os 100 km em 16h53min22s, ficando quatro minutos à frente da segunda colocada. A vitória veio mesmo após ela começar a corrida 30 minutos depois do grupo de elite, por não ter classificação atual no sistema UTMB.

Para garantir uma participação segura, Stephanie treinou com a médica Megan Roche, especialista em saúde feminina e ciência do esporte na Universidade de Stanford.

Prova de resistência física e emocional

A corredora reconhece que sua experiência não é comum, mas acredita que cada mulher deve respeitar seus limites e buscar orientação adequada. “Não há retorno após a maternidade. Há apenas a próxima fase”, afirmou. Nos últimos quilômetros, enfrentou náuseas, exaustão e perda de controle da bexiga, mas não desistiu.

A ultramaratona se tornou um marco pessoal e simbólico em sua trajetória como mãe e atleta.

Vitória surpreendente e recado para outras mulheres

Stephanie só soube que venceu ao cruzar a linha de chegada, quando os organizadores confirmaram seu tempo. “Meus objetivos eram me divertir e alimentar minha filha”, disse. O resultado foi um reflexo de dedicação, resistência e amor.

Por fim, ela compartilhou um recado: “Nunca tenham medo de continuar estabelecendo grandes metas para si mesmas”. Sua jornada prova que grandes feitos são possíveis mesmo em fases desafiadoras da vida.

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