Alimentação sustentável será um dos pilares da COP30, que acontecerá na Amazônia em 2025. Com a expectativa de reunir mais de 50 mil pessoas, o evento quer provar que sabor e responsabilidade ambiental podem caminhar juntos.
O cardápio oficial está sendo desenvolvido com base em ingredientes amazônicos, cultivados por produtores locais em sistemas de baixo impacto ambiental. A proposta é mostrar como a escolha consciente dos alimentos pode contribuir ativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Alimentação sustentável apoia a luta contra o clima
Mais do que uma experiência gastronômica, a alimentação sustentável adotada na COP30 pretende ser um exemplo prático de soluções viáveis frente à crise climática. No Brasil, grande parte das emissões de carbono está relacionada à cadeia produtiva de alimentos. Dessa forma, mudar hábitos alimentares também é uma forma de cuidar do planeta.
A iniciativa da COP30 inclui pratos à base de feijões nativos, hortaliças e produtos orgânicos amazônicos, livres de agrotóxicos e cultivados em sistemas agroecológicos. Além de reduzir o impacto ambiental, o cardápio promove a inclusão produtiva ao valorizar a agricultura familiar.
Agricultores locais ganham protagonismo na COP30
No Pará, centenas de agricultores familiares estão sendo mobilizados para abastecer o evento com produtos regionais. Essa mobilização fortalece a economia local e cria um legado positivo para a Amazônia, ao incentivar práticas mais justas e ecológicas.
“É um momento para dar visibilidade a essas agricultoras e fortalecer o que é nosso”, afirma Nazaré Reis, da Rede Bragantina. Segundo ela, a alimentação sustentável na COP30 também inspira outros territórios a adotarem modelos semelhantes.
Sabor amazônico com impacto positivo para o planeta
Ao valorizar a produção local e os saberes tradicionais da floresta, a COP30 transforma o ato de se alimentar em um gesto político e ambiental. A alimentação sustentável, nesse contexto, não é apenas um conceito, mas uma ferramenta concreta de transformação social e climática.
A iniciativa busca deixar um legado duradouro, mostrando que é possível nutrir o corpo e o planeta ao mesmo tempo — respeitando os biomas, a cultura e os direitos de quem produz os alimentos.