Categoria Cultura

Três tumbas milenares são achadas no Egito e mudam rumo da arqueologia

Arqueólogos egípcios descobriram novas tumbas do Egito em Luxor, datadas do Novo Império, reforçando o protagonismo do país nas pesquisas arqueológicas. A escavação, conduzida por especialistas locais, revelou sarcófagos e inscrições bem preservadas. A descoberta destaca a valorização da ciência feita por egípcios e contribui para o entendimento da história antiga do país

Três tumbas do Egito foram descobertas na necrópole de Dra’ Abu El Naga, em Luxor, e lançam nova luz sobre o período do Novo Império, que vai de 1539 a 1077 a.C. A revelação foi feita pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, que celebrou o feito como um avanço importante para a arqueologia nacional.

Além disso, a escavação foi conduzida exclusivamente por uma equipe egípcia, o que reforça o protagonismo local na preservação e no estudo do patrimônio histórico do país.

Novas tumbas do Egito mostram riqueza da administração antiga

As tumbas do Egito recém-descobertas pertenciam a figuras de alto escalão ligadas ao templo de Amon. Entre elas, estão Amun-em-Ipet, servidor do período raméssida; Baki, supervisor de celeiros na 18ª dinastia; e Es, que atuava como escriba, prefeito dos oásis do norte e supervisor de templo.

De acordo com Mohamed Ismail Khaled, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, as inscrições nas paredes das tumbas foram fundamentais para identificar os nomes e os cargos dos ocupantes. Por isso, o trabalho de limpeza e análise continuará, a fim de revelar ainda mais detalhes sobre essas figuras.

Além das inscrições, as estruturas arquitetônicas também chamaram atenção. Cada tumba apresenta pátios, salões e poços funerários, sendo que algumas estão inacabadas — o que pode indicar mudanças políticas ou interrupções no processo de sepultamento.

Fortalecimento do legado arqueológico de Luxor

As novas tumbas do Egito somam-se a outras descobertas recentes na região, como a tumba do faraó Tutmés II, encontrada em fevereiro deste ano. Dessa forma, Luxor reafirma sua posição como um dos mais importantes centros arqueológicos do mundo.

Conforme detalhou Abdel Ghaffar Wagdy, diretor-geral das antiguidades de Luxor, cada estrutura contém elementos que ampliam o conhecimento sobre a sociedade egípcia. Entre os destaques estão representações de banquetes, carregadores de móveis e símbolos religiosos ligados ao culto de Amon.

Além disso, essas descobertas ajudam a compreender melhor o cotidiano de servidores civis no Antigo Egito — figuras que, embora não fossem faraós, exerciam funções relevantes na estrutura administrativa e religiosa do país.

Pesquisas sobre tumbas do Egito avançam com apoio local

Atualmente, o Egito vive um momento de fortalecimento da sua arqueologia. Por um lado, há mais investimento em escavações conduzidas por profissionais nacionais. Por outro, a visibilidade internacional das descobertas cresce, despertando ainda mais interesse da comunidade científica e dos visitantes estrangeiros.

Portanto, as novas tumbas do Egito não apenas enriquecem o acervo histórico, como também evidenciam a capacidade do país em conduzir pesquisas de alto nível. Com cada nova descoberta, o Egito se aproxima mais de suas origens e reafirma seu papel como guardião de uma das civilizações mais fascinantes da história.

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