O melasma é uma condição de pele comum que provoca manchas escuras, geralmente no rosto. Embora possa causar incômodo estético, a boa notícia é que existem diversas formas eficazes de prevenção, controle e tratamento, desde cuidados diários até procedimentos avançados.
O que causa o melasma e quem pode desenvolver
O melasma tem causas múltiplas. Ele surge por conta da hiperatividade dos melanócitos, células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele. Essa produção excessiva pode ser estimulada pela exposição ao sol, alterações hormonais e fatores genéticos.
Apesar de qualquer pessoa poder ser diagnosticada com melasma, ele é mais comum em mulheres de pele morena a escura, especialmente entre 20 e 50 anos, com histórico de exposição solar intensa ou uso de anticoncepcionais. A gestação também pode influenciar o aparecimento das manchas, devido ao aumento dos hormônios sexuais femininos.
É possível reverter o diagnóstico de melasma?
Sim. Segundo o dermatologista Lucas Miranda, reverter o melasma requer disciplina e orientação especializada. O primeiro passo é adotar uma rotina rigorosa de proteção solar contra UVA, UVB e luz visível.
O tratamento pode incluir produtos tópicos, antioxidantes orais e procedimentos dermatológicos. A constância e o acompanhamento médico são essenciais para alcançar e manter bons resultados.
Tratamentos eficazes
Os tratamentos podem ser combinados e ajustados conforme a necessidade do paciente:
- Tópicos: hidroquinona, ácido tranexâmico, ácido kójico, niacinamida e ácido azelaico — ajudam a clarear a pele.
- Oral: antioxidantes como polypodium leucotomos ou ácido tranexâmico via oral, em casos selecionados.
- Procedimentos: destaque para o Laser Fotona Starwalker, que fragmenta o pigmento da pele e melhora a textura com precisão.
Prevenção contínua: cuidados diários são muito simples
A prevenção do melasma envolve hábitos consistentes. Veja as recomendações:
- Filtro solar diário com FPS 50 ou mais, com proteção UVA, UVB e luz visível;
- Reaplicar a cada 3 horas, mesmo em dias nublados ou dentro de casa;
- Usar barreiras físicas, como chapéus, viseiras e óculos escuros;
- Evitar fontes de calor, como fornos, saunas e banhos quentes;
- Rotina noturna com clareadores suaves, como niacinamida e ácido azelaico;
- Evitar cosméticos irritantes e buscar sempre orientação dermatológica.