Categoria Solidariedade

Policial que sabe Libras realiza abordagem inclusiva em Caruaru

Durante uma blitz da Lei Seca em Caruaru (PE), um policial surpreendeu ao usar Libras para se comunicar com um motorista surdo. O vídeo da abordagem inclusiva viralizou nas redes sociais e destacou a importância de preparar agentes de segurança para atender pessoas com deficiência auditiva de forma respeitosa e acessível.

Durante uma operação da Lei Seca em Caruaru, Pernambuco, um policial que sabe Libras surpreendeu ao se comunicar com um motorista surdo. O vídeo, que mostra a interação, viralizou nas redes sociais e gerou elogios pela atitude respeitosa e inclusiva.

O agente Douglas, ao perceber que o condutor não ouvia, passou a se comunicar usando a Língua Brasileira de Sinais. Ele pediu os documentos e perguntou, em Libras, se o motorista havia consumido álcool. João, que tem deficiência auditiva, respondeu que não e aceitou fazer o teste do bafômetro.

Abordagem respeitosa marca momento entre PM e motorista

Ao final do procedimento, o PM pediu que João soletrasse seu nome em Libras. Depois, ele também se apresentou e ambos compartilharam seus sinais pessoais, como é comum entre pessoas que usam a Língua de Sinais.

João ficou emocionado. Segundo ele, foi a primeira vez que teve contato com um policial que sabe Libras. Anteriormente, em outra abordagem, relatou ter sido tratado com impaciência por não conseguir se comunicar.

Esse momento registrado em vídeo mostra como pequenas ações podem gerar inclusão real. O comportamento do PM é um exemplo claro de como o preparo em Libras pode melhorar o atendimento à população surda.

Inclusão em Libras com atendimento policial já começa a ser realidade em alguns estados

Enquanto em Brasília viaturas da PM já contam com sistema de atendimento em Libras via QR Code, em muitos estados isso ainda não é realidade.

A cena em Caruaru chama atenção para a necessidade de capacitar agentes de segurança em Libras. Afinal, quantas pessoas surdas ainda não conseguem se comunicar em abordagens policiais?

Essa história mostra que inclusão se faz com atitude, respeito e preparo.

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