O Açude Pacajus, localizado na bacia hidrográfica Metropolitana, atingiu sua capacidade máxima nesta quinta-feira, 13. Com volume de 254,95 hectômetros cúbicos (hm³), o reservatório é o maior da região e um dos principais abastecedores de água para a Grande Fortaleza. A última vez que o açude transbordou foi em 2022, e agora volta a registrar esse fenômeno pelo terceiro ano consecutivo.
Volume de chuvas impulsiona recarga dos reservatórios
A quadra chuvosa tem sido decisiva para a cheia dos reservatórios no Ceará. Até o momento, 27 açudes estão sangrando, enquanto outros 17 operam com mais de 90% da capacidade. Entre eles, destaca-se o Açude Caxitoré, na bacia do Curu, que possui um volume de 202 hm³.
O monitoramento dos reservatórios é feito por órgãos ambientais do Estado, que acompanham os níveis hídricos e a distribuição da água para diferentes regiões. A manutenção dos açudes em boas condições é essencial para garantir o abastecimento durante os períodos de estiagem.
Importância do Açude Pacajus para a região
O Açude Pacajus tem papel fundamental no abastecimento de água para os municípios de Pacajus, Chorozinho e regiões adjacentes. Com a sangria, o excedente hídrico escoa para rios e riachos, beneficiando ecossistemas e garantindo maior segurança hídrica para as comunidades locais.
O evento também tem impacto econômico e social, pois influencia a pesca e a agricultura, setores que dependem diretamente dos recursos hídricos. Para os moradores da região, a cheia do açude representa esperança de um ano com melhores condições para a produção e o abastecimento doméstico.
A previsão é que os níveis dos reservatórios continuem elevados nas próximas semanas, acompanhando o ritmo das chuvas na região. A população e as autoridades seguem atentas ao comportamento dos açudes, garantindo a gestão eficiente desse recurso essencial.
