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Vida social ativa pode atrasar o diagnóstico de demência

Uma pesquisa da Rush University, nos Estados Unidos, revelou que manter uma vida social ativa…

Uma pesquisa da Rush University, nos Estados Unidos, revelou que manter uma vida social ativa pode retardar o diagnóstico de demência em pelo menos cinco anos. O estudo sugere que atividades como sair para jantar, viajar e encontrar amigos podem trazer benefícios significativos para a saúde mental.

A relação entre vida social e saúde do cérebro

O estudo analisou 1.923 idosos sem demência, com idade média de 80 anos, que participam do Rush Memory and Aging Project. Os pesquisadores identificaram que aqueles menos ativos socialmente desenvolveram demência, em média, cinco anos antes dos mais sociáveis.

A interação social fortalece os circuitos neurais, tornando o cérebro mais resistente ao acúmulo de patologias relacionadas à idade. Além disso, as áreas ativadas no contato social são as mesmas envolvidas no pensamento e na memória, o que pode explicar a proteção contra o declínio cognitivo.

Como o estudo foi conduzido?

Os pesquisadores acompanharam os participantes por meio de avaliações médicas e testes neuropsicológicos anuais. Ao longo do estudo, 545 idosos desenvolveram demência e 695 apresentaram comprometimento cognitivo leve.

Para entender o impacto da vida social, os participantes responderam questionários detalhados sobre atividades como idas a restaurantes, eventos esportivos, jogos como bingo, viagens e encontros com amigos. Os resultados mostraram uma forte relação entre maior engajamento social e menor risco de declínio cognitivo.

O que isso significa para a prevenção da demência?

Os achados reforçam a importância de manter uma vida social ativa para preservar a saúde mental na terceira idade. Pequenos hábitos, como encontrar amigos regularmente ou participar de eventos, podem fazer a diferença na qualidade de vida e no funcionamento do cérebro.

Investir no convívio social pode ser uma estratégia eficaz para retardar o aparecimento da demência. Manter-se conectado com outras pessoas pode ser um dos caminhos mais acessíveis para um envelhecimento saudável.