A São Silvestre, a corrida de rua mais tradicional da América Latina, chega ao marco de 100 anos neste dia 31 de dezembro. Desde 1924, a prova tem sido um símbolo de perseverança, celebração esportiva e diversidade, atraindo atletas de diferentes idades, origens e motivações. Este ano, os organizadores esperam receber 37,5 mil participantes, estabelecendo um recorde de inclusão feminina com quase 40% dos inscritos.
A história centenária da São Silvestre
Cásper Líbero criou a corrida de São Silvestre inspirado em provas noturnas realizadas na França. Desde então, este tornou-se um evento fixo no calendário esportivo do Brasil. Ao longo de sua trajetória, a corrida enfrentou desafios como a sua interrupção, no ano de 2020, devido à pandemia, mas manteve sua relevância e capacidade de encantar.
O percurso atual, com 15 quilômetros, começa e termina na Avenida Paulista, passando por marcos históricos da cidade de São Paulo. Este ano, os organizadores esperam receber 37,5 mil participantes, estabelecendo um recorde de inclusão feminina com quase 40% dos inscritos.
Inspirações e diversidade no esporte
Este ano, a São Silvestre se destaca pelo número de atletas veteranos. Cerca de 1,2 mil participantes têm mais de 71 anos, como dona Therezinha, de 88 anos, e seu Sebastião, de 94 anos. Ambos são exemplos vivos de determinação e amor pelo esporte.
Além disso, a corrida simboliza a diversidade, unindo corredores de elite, amadores e iniciantes. “É mais que uma competição, é um encontro de gerações e histórias”, afirma Erick Castelhero, diretor da prova.