Como vacinas contra o câncer podem transformar a medicina oncológica

Vacinas contra o câncer estão avançando no Brasil e no mundo. Descubra os novos imunizantes e como eles podem revolucionar o tratamento da doença.
Vacinas contra o câncer
Essas pesquisas oferecem grandes perspectivas para o futuro da medicina oncológica no Brasil e no mundo (Imagem: Freepik)
Vacinas contra o câncer
Essas pesquisas oferecem grandes perspectivas para o futuro da medicina oncológica no Brasil e no mundo (Imagem: Freepik)

Nos últimos anos, a pesquisa em vacinas contra o câncer tem dado grandes passos, trazendo esperanças para milhares de pessoas ao redor do mundo. Recentemente, a Rússia anunciou o desenvolvimento de duas vacinas contra o câncer, com previsão de distribuição gratuita para pacientes a partir de 2025.

O que são as vacinas contra o câncer?

As vacinas contra o câncer são imunoterapias que visam estimular o sistema imunológico para reconhecer e destruir células cancerígenas. A pesquisa russa foca em dois tipos principais de imunizantes. Um, é baseado na tecnologia mRNA, similar à usada contra a Covid-19. Já o outro, chamado Enteromix, que utiliza uma combinação de vírus não-patogênicos para destruir células malignas.

A análise genética do tumor de cada paciente cria a primeira vacina personalizada, permitindo um tratamento único e direcionado. Já a Enteromix ativa a imunidade de maneira mais ampla, destruindo células cancerígenas e prevenindo metástases.

Este avanço tem gerado grandes expectativas na comunidade científica, pois promete não apenas melhorar a eficácia dos tratamentos que nós já temos, mas também a reduzir os efeitos colaterais associados aos tratamentos tradicionais, como a quimioterapia e radioterapia.

Pesquisas brasileiras

No Brasil, diversas instituições estão investindo na pesquisa de vacinas contra o câncer. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estão entre os centros de pesquisa que trabalham no desenvolvimento de vacinas e terapias inovadoras.

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Em particular, os estudos têm se concentrado em terapias personalizadas, que visam otimizar o tratamento com base nas características genéticas de cada paciente, aumentando as chances de cura.

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