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20 de novembro: o marco da resistência negra no Brasil

20 de novembro celebra a resistência negra e homenageia Zumbi dos Palmares. Data promove reflexão e luta por igualdade no Brasil.
Mulher negra segura um cartaz escrito "Peace" em protesto pela igualdade racial e resistência negra.

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, destaca a história e a resistência da população negra no Brasil. A data, escolhida em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, simboliza a luta pela liberdade e pelos direitos da população negra, marcando a importância de refletir sobre os desafios ainda enfrentados.

Por que 20 de novembro?

O 20 de novembro foi escolhido para valorizar o protagonismo da população negra na luta contra a escravidão. Diferente do 13 de maio, que celebra a assinatura da Lei Áurea, esta data reconhece a resistência ativa, representada por Zumbi e outros líderes históricos. Essa iniciativa surgiu na década de 1970, com o Grupo Palmares, formado por jovens ativistas negros em Porto Alegre. Eles questionavam a narrativa que associava a abolição da escravidão a um ato de benevolência, destacando que os ex-escravizados foram abandonados à própria sorte sem reparações ou suporte adequado.

A Lei 14.759/23

Em 2023, o Dia da Consciência Negra tornou-se feriado nacional com a sanção da Lei 14.759/23 pelo presidente Lula. Antes disso, alguns estados e municípios já celebravam o feriado, mas a medida ampliou a reflexão sobre a importância da data em todo o país.

Os desafios da população negra no Brasil

Apesar das conquistas históricas, a população negra ainda enfrenta dificuldades. Dados recentes apontam que negros recebem salários mais baixos, enfrentam maior violência e têm menor representatividade em cargos de poder. Essas desigualdades reforçam a necessidade de políticas públicas que promovam reparação e inclusão.

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