A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada durante a Cúpula de Líderes do G20, surge como um marco no combate aos desafios sociais mais urgentes da atualidade. Com a adesão recente da Argentina, o grupo chega a 82 países membros e um total de 148 participantes, entre nações, organizações internacionais e instituições financeiras.
O objetivo principal da Aliança é acelerar os esforços globais para erradicar a fome e a pobreza extrema até 2030, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Estrutura diversa amplia alcance da iniciativa
Além dos países participantes, a Aliança reúne importantes blocos regionais, como a União Africana e a União Europeia, além de 24 organizações internacionais e 31 instituições filantrópicas. Essa pluralidade permite uma abordagem estratégica para lidar com os diferentes contextos em que a pobreza e a fome ainda predominam.
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Entre os membros fundadores estão nações influentes, como Estados Unidos, China, Alemanha, Índia e França, além de países emergentes e em desenvolvimento.
Argentina: a decisão que fortaleceu o movimento
A confirmação da adesão da Argentina, anunciada nesta segunda-feira (18), foi um dos momentos mais esperados da Cúpula. A decisão marca uma importante guinada diplomática do país, que inicialmente demonstrava hesitação em relação ao projeto. A inclusão argentina fortalece a representatividade da América Latina dentro da força-tarefa.
O impacto nos ODS e no futuro
Com uma meta ambiciosa de erradicar a fome e a pobreza extrema até 2030, a Aliança Global propõe soluções que incluem o fortalecimento da segurança alimentar, investimentos em programas sociais e o estímulo ao desenvolvimento sustentável. A iniciativa reflete a urgência de um esforço coletivo para enfrentar desigualdades históricas.