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Cânion que voltou a encher encanta turistas após seca prolongada

O Cânion do Jatobá, em MT, se recupera após longa seca, revelando sua beleza natural. A preservação é essencial para enfrentar os desafios ambientais.
A imagem mostra o Cânion do Jatobá em Mato Grosso, seco à esquerda e cheio de água cristalina à direita, revelando a transformação após as chuvas.

O Cânion do Jatobá, localizado em Vila Bela da Santíssima Trindade, Mato Grosso, é uma das maravilhas naturais do Brasil, formada ao longo de milhões de anos pela força erosiva da Cachoeira do Jatobá. Com 252 metros de altura, a cachoeira é a terceira maior do país e foi a responsável por esculpir o cânion que voltou a encher.

A seca prolongada e a recuperação do cânion

Nos últimos anos, o Cânion do Jatobá passou a enfrentar um ciclo de secas cada vez mais intenso, consequência das mudanças climáticas e do desmatamento na região. Entre julho e setembro, o cânion frequentemente seca, mas, em 2024, a seca foi severa, deixando o local totalmente sem água. Felizmente, a chegada das chuvas nos últimos meses trouxe alívio e deu início à recuperação do cânion.

A recuperação do cânion após períodos de seca depende da intensidade das chuvas, que têm se atrasado nos últimos anos. Esse atraso afeta os ciclos naturais dos rios, prolongando os períodos sem água no cânion e trazendo impactos tanto para o ecossistema local quanto para o turismo.

Impacto ambiental e a importância da preservação

A ação humana, principalmente por meio do desmatamento, tem contribuído para a intensificação das secas no Cânion do Jatobá. A alteração nos ciclos de chuva afeta não apenas a cachoeira e o cânion, mas também as nascentes e a vegetação local. Durante a cheia, o cânion se torna palco de um fenômeno natural especial: a migração de peixes, como o pintado, que sobem do Rio Guaporé para desovar. Esse espetáculo, no entanto, é cada vez mais ameaçado pelas mudanças climáticas.

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