A história do sueco Roger Tullgren, de 42 anos, ganhou destaque na internet após ele conseguir se aposentar por invalidez devido ao seu “vício” em heavy metal. A decisão da justiça sueca reconheceu que a paixão de Roger pelo gênero musical afetava diretamente sua vida profissional.
Justiça sueca reconhece impacto do vício em música
O caso de Roger Tullgren chamou a atenção em 2015, quando ele finalmente conseguiu sua aposentadoria após quase uma década de batalhas judiciais. Roger alegava que sua relação com o heavy metal ia além de uma preferência musical, descrevendo-a como uma necessidade emocional e psicológica. Para provar que essa paixão era, de fato, um problema que afetava sua vida profissional, ele passou por avaliações de diversos psicólogos e especialistas.
“Há 10 anos que tento que a minha situação seja reconhecida como deficiência. Falei com vários psicólogos que constataram que sofro de uma situação de discriminação”, disse Roger em uma entrevista à época. O heavy metal fazia parte de sua vida desde a juventude, e ele revelou que essa obsessão chegou a ser motivo para perder um emprego, pois não conseguia resistir ao impulso de frequentar shows.
Caso ganha repercussão na Internet
Um post no LinkedIn redescobriu a história do sueco que ganhou aposentadoria em 2023, reacendendo a curiosidade e o debate sobre o impacto de paixões e vícios na vida das pessoas. O caso de Roger exemplifica uma situação única: as autoridades reconheceram oficialmente uma paixão pessoal como um fator de incapacidade profissional.
Este episódio levanta discussões sobre como diferentes sistemas de justiça e previdência social ao redor do mundo interpretam questões de saúde mental e comportamentos compulsivos. Para Roger, no entanto, a aposentadoria representa um alívio, pois ele pode se dedicar ao heavy metal sem comprometer sua estabilidade financeira.
