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Uso de celulares nas escolas: países que optaram pelo veto

Suíça e Austrália proíbem uso de celulares nas escolas. Educadores discutem o impacto e a necessidade de educação digital.
uas adolescentes utilizando celulares em ambiente escolar, com quadro de tarefas ao fundo.

O uso de celulares nas escolas tem sido uma questão amplamente discutida. Diversos países já decidiram proibir o acesso a esses dispositivos no ambiente educacional, alegando que eles interferem no desenvolvimento social dos estudantes e afetam a saúde mental de crianças e adolescentes. Enquanto o Brasil ainda pondera sobre o tema, nações como Suíça, Portugal, Espanha e Austrália implementaram restrições para limitar o uso de celulares entre os alunos.

A proibição nos países europeus e seus motivos

Na Suíça, o uso de celulares nas escolas é visto com ressalvas, e autoridades locais optaram por banir os dispositivos em ambiente escolar. Segundo defensores da medida, o uso excessivo de tecnologia entre os estudantes prejudica a interação pessoal e dificulta o desenvolvimento de habilidades sociais. Portugal e Espanha seguiram o mesmo caminho, implementando políticas restritivas que proíbem o uso de celulares nas salas de aula, na tentativa de melhorar o foco e o engajamento dos alunos com o aprendizado.

Para Sonia Livingstone, professora da London School of Economics, o ideal seria abordar o uso dos dispositivos de uma forma que promovesse a educação digital. Segundo a especialista, preparar crianças e adolescentes para lidar com redes sociais e o uso responsável da tecnologia é essencial, e essa orientação deve vir do ambiente escolar. A professora defende que, em vez de simplesmente proibir o uso de celulares nas escolas, é preciso ensinar o uso consciente dessas ferramentas.

A postura da Austrália sobre o uso de celulares e redes sociais

A Austrália, além de proibir o uso de celulares nas escolas, pretende ir ainda mais longe. O governo do primeiro-ministro Anthony Albanese está desenvolvendo um projeto de lei que visa proibir o acesso de menores de 16 anos às redes sociais. A proposta, se aprovada, pode entrar em vigor em até um ano. De acordo com Albanese, o impacto das redes sociais na saúde e segurança de jovens é alarmante. Diferente de outras legislações, o foco das penalidades será nas plataformas que não cumprirem a legislação, não nos pais e filhos.

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