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Pets: como cães e gatos melhoram a qualidade de vida

Cães e gatos são companheiros essenciais para saúde mental, proporcionando bem-estar, segurança e suporte emocional aos tutores.
Imagem de uma jovem negra carregando dois cachorros pequenos e brancos.

A convivência com pets tem se mostrado uma aliada poderosa na promoção da saúde mental de seus tutores. Cães e gatos, além de serem fiéis amigos, desempenham papéis em tratamentos de apoio emocional e físico. Não se trata apenas de carinho, mas de uma conexão que, segundo especialistas, auxilia pessoas em diferentes aspectos da vida cotidiana, especialmente aquelas que enfrentam transtornos mentais e emocionais.

Ação sobre a saúde mental

De acordo com a psicóloga Juliana Gebrim, o contato com animais de estimação impacta diretamente o bem-estar mental. Estudos recentes indicam que tutores de pets relatam menores níveis de ansiedade e depressão, além de uma maior sensação de pertencimento e autoestima. “A presença de um pet não só ameniza a solidão, mas incentiva a prática de exercícios e a socialização, promovendo uma vida mais ativa e equilibrada”, afirma Juliana.

Além disso, o simples ato de acariciar um cão ou gato estimula a liberação de hormônios como ocitocina e serotonina, que proporcionam sensações de felicidade e tranquilidade. Esse contato diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, oferecendo alívio em momentos de ansiedade e tristeza. Para pessoas com transtornos como depressão, a companhia dos pets representa um suporte emocional constante e valioso.

Terapia assistida por animais: quando os pets ajudam a tratar

Mais do que simples convivência, a Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma intervenção terapêutica planejada e orientada por profissionais treinados, com o objetivo de alcançar benefícios emocionais específicos. Essa prática se destaca em tratamentos de traumas infantis, em apoio a idosos com demência e até mesmo na recuperação de dependentes químicos. “A TAA aproveita o vínculo natural com os animais para promover avanços emocionais e cognitivos em pacientes”, explica Juliana.

Raças como Golden Retriever, Labrador e Yorkshire são conhecidas por serem especialmente indicadas para apoio emocional, devido ao seu temperamento afetuoso. Já os gatos, embora mais independentes, também atuam como ótimos companheiros para quem busca tranquilidade e conforto.

O apoio incondicional dos pets

Para muitos, os pets vão além de animais de estimação e se tornam parte fundamental da vida. O caso de Mayara Gurgel e seu filho Victor, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), exemplifica essa relação. Mayara conta que a gatinha Camile trouxe alegria e responsabilidade à rotina do filho. “Victor a descreve como felicidade. Eles se entendem, brincam juntos e ele se sente responsável por ela”, relata Mayara.

A professora Bruna Rangel também compartilha como o apoio de Jake, seu cão Yorkshire, foi crucial no enfrentamento de sua ansiedade e depressão. Bruna encontrou no pet uma motivação para superar o medo de sair de casa e para socializar mais. “Jake e Brigitte são parte da minha família, não consigo imaginar minha vida sem eles”, diz.

Para o atleta paralímpico Esio Junior, a companhia de seu cão-guia, Baré, representa independência e segurança. Desde que Baré entrou em sua vida, Esio passou a encarar a rotina com mais confiança e prazer. “Com ele, é como se eu ganhasse um par de olhos. Baré é mais que um guia, é um amigo fiel”, declara Esio.

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