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Brasil encerra Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com recordes históricos

Brasil faz história nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com 89 medalhas, 25 ouros e recordes inéditos, consolidando-se entre os cinco melhores.
Jogos Paralímpicos

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 encerraram-se de forma extraordinária para o Brasil, consolidando a campanha mais vitoriosa da história do país no evento. A delegação brasileira não só bateu recordes, como também superou metas estabelecidas em 2017, alcançando o top-5 no quadro de medalhas e somando um total de 89 pódios.

Na cerimônia de encerramento, realizada no Stade de France, os porta-bandeiras brasileiros foram os campeões Carol Santiago, da natação, e Fernando Rufino, da canoagem. Esse ato simbólico coroou uma campanha marcada por resultados excepcionais e momentos inesquecíveis.

Recordes superados e metas alcançadas

O Brasil terminou os Jogos na quinta colocação geral, somando 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Esses resultados superaram a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que previa entre 70 e 90 medalhas e a permanência entre os oito melhores países no quadro de medalhas. “Esse resultado foi excepcional, reflexo de um planejamento de oito anos“, afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB.

Entre os recordes conquistados pela delegação, destacam-se a maior quantidade de medalhas em uma edição (89), com 25 ouros, o que é também um novo recorde brasileiro. Além disso, o penúltimo dia de competição foi o mais vitorioso para o país, com 16 medalhas conquistadas, sendo seis de ouro, três de prata e sete de bronze.

Mulheres fazem história

As mulheres brasileiras tiveram uma participação histórica nos Jogos de Paris. Entre os 255 atletas com deficiência convocados, 117 eram mulheres, o maior número e percentual já registrado pelo Brasil em Jogos Paralímpicos. Juntas, elas conquistaram 43 medalhas, sendo 13 de ouro. A nadadora pernambucana Carol Santiago foi um dos destaques, com três ouros, tornando-se a atleta feminina com mais medalhas de ouro na história do Brasil.

Recordes mundiais e paralímpicos

A campanha brasileira também foi marcada por seis recordes mundiais e oito paralímpicos. No atletismo, Yeltsin Jacques, Júlio César dos Santos e Rayane Soares foram alguns dos atletas que quebraram marcas globais, enquanto, na natação, Gabriel Araújo, o “Gabrielzinho”, conquistou três ouros e se consolidou como bicampeão paralímpico.

Diversidade de conquistas

Além das modalidades tradicionais, o Brasil ampliou sua diversidade de conquistas com medalhas inéditas no badminton, tiro esportivo e triatlo. O paranaense Vitor Tavares fez história no badminton, ao conquistar o bronze na classe SH6. Alexandre Galgani, no tiro esportivo, e Ronan Cordeiro, no triatlo, também subiram ao pódio pela primeira vez.

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