Categoria Saúde

Novo dispositivo reduz sintomas do Parkinson em 50%

Dispositivo cerebral adaptativo aDBS reduz sintomas do Parkinson em 50%, ajustando estímulos elétricos conforme a necessidade do paciente.

Uma nova esperança surge para pacientes com Parkinson graças a um dispositivo cerebral inovador. Um estudo publicado na revista Nature Medicine destaca que essa tecnologia avançada pode reduzir pela metade o tempo em que os sintomas da doença se manifestam.

Esse dispositivo, chamado de estimulação cerebral profunda adaptativa (aDBS), é uma evolução da técnica tradicional de estimulação cerebral profunda (DBS). Diferente do método convencional, que fornece estímulos elétricos constantes, o aDBS ajusta os estímulos ao longo do dia, de acordo com as necessidades do paciente, proporcionando um tratamento mais personalizado.

A médica Megan Frankowski, diretora da iniciativa Brain Research Through Advancing Innovative Neurotechnologies (Brain), que apoiou o desenvolvimento do estudo, comentou: “Esse dispositivo representa um passo em direção a tratamentos mais eficazes e personalizados para o Parkinson.”

Os médicos tradicionalmente tratam o Parkinson com o medicamento levodopa. No entanto, em casos mais avançados, eles utilizam dispositivos de estimulação cerebral profunda para suavizar as flutuações dos níveis do medicamento e melhorar o controle dos sintomas

A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, com apoio do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH), envolveu quatro pacientes que já utilizavam o dispositivo DBS convencional. Esses pacientes foram submetidos a uma combinação do método tradicional com a nova tecnologia aDBS.

Após um período de ajuste e treinamento do dispositivo, os participantes passaram a utilizar o aDBS em casa, com tratamentos alternados sem saberem qual versão estavam usando. Os resultados foram importantes: os sintomas mais incômodos de cada paciente foram reduzidos em aproximadamente 50% em comparação ao método tradicional.

Esse desenvolvimento tecnológico abre novas perspectivas para o tratamento do Parkinson, oferecendo um controle mais eficaz dos sintomas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes que enfrentam essa condição diariamente.

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