Oficina cultural conecta jovens ribeirinhos à arte e natureza

Facilitadores oferecem oficinas gratuitas de videodança para jovens de comunidades ribeirinhas do Recife.
Oficinas culturais de videodança para jovens ribeirinhos do Recife. (Foto: Reprodução/Instagram)
Oficinas culturais de videodança para jovens ribeirinhos do Recife. (Foto: Reprodução/Instagram)
Oficinas culturais de videodança para jovens ribeirinhos do Recife. (Foto: Reprodução/Instagram)
Oficinas culturais de videodança para jovens ribeirinhos do Recife. (Foto: Reprodução/Instagram)

As comunidades ribeirinhas do Coque (Ilha de Joana Bezerra), Bode (Pina) e Brasília Teimosa, localizadas na zona sul do Recife, têm uma oportunidade única de imersão artística. Jovens a partir de 15 anos dessas regiões podem participar de oficinas culturais que oferecerão formação gratuita em videodança. As inscrições estão abertas até 9 de setembro, com 32 vagas disponíveis. Para se inscrever, basta preencher o formulário disponível no link da bio do Instagram @peixes__voadores.

A iniciativa é idealizada por Marina Mahmood, multiartista, dançarina e fotógrafa, e será realizada em parceria com Iezu Kaeru, músico e também fotógrafo. As oficinas estão abertas a participantes com ou sem experiência nas áreas de dança, fotografia e audiovisual. Elas visam promover a prática artística através da criação de videodanças. Durante os encontros, os jovens aprenderão a manusear câmeras, filmar, dançar e performar em cenas roteirizadas coletivamente.

Após a gravação, os vídeos serão editados por profissionais e exibidos em eventos abertos ao público nas comunidades participantes entre os meses de novembro e dezembro. Além disso, serão publicados nas redes sociais do projeto, incluindo Instagram e YouTube.

Oficinas culturais para jovens envolvem arte, natureza e comunidade

As Oficinas de Videodança para jovens ribeirinhos mesclam diferentes linguagens artísticas, como performance, dança, fotografia e audiovisual. O foco é explorar a relação dos participantes com a natureza, especialmente com as águas do rio Capibaribe, que atravessa o Recife. As oficinas têm um olhar sinestésico, propondo uma conexão entre o mundo interior dos participantes e as paisagens ao seu redor. 

Os facilitadores, Marina Mahmood e Iezu Kaeru, possuem vasta experiência em suas áreas. Eles trazem para as oficinas uma abordagem que vai além do simples ensino técnico. Nesse sentido, proporcionam uma experiência de transformação e expressão pessoal através da arte.

Calendário e locais das oficinas

As oficinas ocorrerão em dois locais principais:

  • Coque (Ilha de Joana Bezerra): as sessões começam no dia 14 de setembro e seguem até 20 de outubro, sempre aos sábados, com um cronograma que inclui intervalos para almoço, fornecido pelo projeto.
  • Bode (Pina) e Brasília Teimosa: as oficinas serão realizadas entre os dias 8 e 25 de outubro, em datas e horários variados, no EREM Assis Chateaubriand, em Brasília Teimosa.

Cada turma terá 16 vagas disponíveis. Os participantes serão orientados a desenvolver suas habilidades artísticas em ambientes internos e externos. Isso proporcionará uma vivência completa e imersiva.

Sobre os facilitadores

Marina Mahmood, recifense, é uma dançarina e arte educadora com formação em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pós-graduação em Dança Educacional. Ao longo de sua carreira, ela tem explorado as conexões entre dança, performance e fotografia, tendo sido premiada em diversos festivais de cinema e dança.

Iezu Kaeru, também de Recife, é graduado em Comunicação Social pela UFPE e atua como educador social desde 2008. Seu trabalho transita entre diversas formas de arte, incluindo fotografia, cinema e música, tendo sido reconhecido por sua criatividade e inovação em vários projetos culturais.

Como participar

Os interessados devem se inscrever até 9 de setembro, preenchendo o formulário disponível no Instagram @peixes__voadores. A participação é gratuita. As oficinas culturais para os jovens são apoiadas pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (FUNCULTURA-PE) e pelo Centro Cultural Brasil Alemanha (CCBA – Recife).

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