O Instituto Lojas Renner, o braço social da Lojas Renner S.A., está apoiando a nova edição do programa Empoderando Refugiadas. Este programa, que já capacitou mais de 500 mulheres desde seu início em 2016, visa preparar mulheres refugiadas para o mercado de trabalho brasileiro. Com início entre junho e agosto, os cursos programados para este ano contarão com pelo menos cinco turmas, beneficiando outras 100 mulheres em São Paulo (SP), Brasília (DF) e Boa Vista (RR).
Capacitação e inclusão
O programa Empoderando Refugiadas é uma parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), o Pacto Global da ONU no Brasil e a ONU Mulheres. Desde o surgimento do projeto, mais de 500 refugiadas foram capacitadas em diversas regiões do país. Este ano, o programa traz uma novidade: a turma de São Paulo será a primeira dedicada à capacitação em corte e costura, em colaboração com fornecedores da Lojas Renner S.A. e o SENAI. As aulas em São Paulo começam nesta semana, coincidindo com as comemorações do Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho.
Expansão e novidades
Além de obterem certificados de qualificação profissional, as alunas da capital paulista terão a oportunidade de participar de uma Feira de Empregabilidade, organizada com o apoio do Instituto Lojas Renner. Este evento visa aumentar as chances de contratação das participantes, que também receberão peças de roupa doadas para entrevistas de emprego. A Lojas Renner S.A., que já contratou cerca de 120 refugiadas ao longo do programa, pretende continuar recrutando talentos este ano.
Desde sua fundação em 2008, o Instituto Lojas Renner desenvolve e apoia projetos que promovem o protagonismo econômico e social da mulher no ecossistema de moda. Com um investimento de mais de R$ 90 milhões, o instituto já apoiou mais de 1 mil projetos, beneficiando mais de 260 mil pessoas em todo o Brasil. O Instituto também contribui com o selo Re, representando o compromisso da companhia com a moda responsável.
Empoderando refugiadas: integração e oportunidade
O Programa Empoderando Refugiadas, uma parceria entre ACNUR, Pacto Global da ONU no Brasil e ONU Mulheres, oferece capacitação e preparação para o mercado de trabalho brasileiro. Camila Sombra, chefe em exercício do escritório do ACNUR em São Paulo, explica que o objetivo é apoiar a integração de mulheres refugiadas no Brasil, proporcionando conhecimento sobre a cultura brasileira, o mercado de trabalho e a legislação trabalhista.
Conforme um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), no final de 2018, aproximadamente 70,8 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas devido a diversos tipos de conflitos. Entre elas, cerca de 25,9 milhões eram refugiados e 3,5 milhões estavam solicitando reconhecimento da condição de refugiado.
Nesse sentido, Juliana Algodoal, líder do Comitê de Refugiados, destaca o crescimento do projeto, que agora conta com a parceria do Grupo Mulheres do Brasil. “Oferecemos uma equipe de 30 coaches e mentoras que acompanham individualmente as participantes, ajudando-as a tirar dúvidas e treinar para entrevistas”, afirma Juliana.