Pelo terceiro ano consecutivo, Viena é eleita a melhor cidade para viver, conforme o levantamento anual realizado pelo Economist Intelligence Unit (EIU). Além disso, a avaliação engloba vários critérios, como saúde, educação, infraestrutura, cultura e estabilidade, essenciais para a qualidade de vida urbana.
O estudo do EIU examina 173 cidades globalmente, avaliando-as em cinco categorias principais. Assim, as cidades europeias, como Copenhague e Zurique, também se destacam, figurando entre as três principais. Por outro lado, a América Latina e o continente africano não apresentam representantes entre as dez mais.
A média de pontuação deste ano subiu ligeiramente, apesar dos desafios como conflitos geopolíticos e crises no setor imobiliário. Neste contexto, Viena alcançou a pontuação máxima de 100 em quatro das cinco categorias, ainda com espaço para avanços na dimensão cultural e ambiental. Ademais, a estabilidade foi o critério com maior queda devido ao aumento de protestos e conflitos armados.
As dez melhores cidades para viver
1 – Viena, Áustria
2 – Copenhague, Dinamarca
3 – Zurique, Suíça
4 – Melbourne, Austrália
5 – Calgary, Canadá
6 – Genebra, Suíça
7 – Sidney, Austrália
8 – Vancouver, Canadá
9 – Osaka, Japão
10 – Auckland, Nova Zelândia
O estudo observa que o mercado imobiliário enfrenta dificuldades que impactaram negativamente a pontuação de infraestrutura em várias cidades. Em particular, a crise habitacional é mais aguda no Canadá e na Austrália, onde a disponibilidade de imóveis para aluguel está baixa e os preços continuam a subir.
Cenário na América do Norte e outras regiões
Embora a América do Norte registre as melhores notas em educação, os problemas de infraestrutura continuam a ser enfrentados. Neste cenário, cidades como Vancouver e Toronto mostram variações em suas posições no ranking, refletindo as dinâmicas locais e globais que influenciam diretamente a habitabilidade.
Perspectivas para a habitabilidade futura
Segundo Barsali Bhattacharyya, do EIU, embora haja uma melhora na habitabilidade global, os riscos para a estabilidade continuam presentes. Consequentemente, alta inflação e altas taxas de juros contribuem para protestos frequentes. Esta situação sinaliza um ambiente desafiador para a habitabilidade urbana nos próximos anos.