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Funcionários criam ‘camas de papelão’ para desabrigados no RS

Veja como funcionários de Jundiaí criaram camas de papelão para desabrigados no RS. (Foto: Divulgação/AGCO)

No Rio Grande do Sul, um projeto está transformando a vida de desabrigados das enchentes. Funcionários da AGCO, multinacional do setor de fabricação e distribuição de máquinas agrícolas, desenvolveram uma iniciativa que reutiliza caixas de papelão para criar camas, oferecendo um alívio temporário para aqueles que perderam seus móveis devido à elevação dos rios e lagoas.

José Silveiro e Maike Wunsch, colaboradores da AGCO em Jundiaí (SP), foram os idealizadores deste projeto. A Fenix Paper, fornecedora de caixas de papelão para peças da AGCO Parts, foi responsável pela montagem das camas. Feitas 100% de papelão, essas camas são leves, fáceis de montar e suportam até 130 kg.

Produção e distribuição das camas de papelão

A empresa enviou o primeiro lote com 30 camas no dia 14 deste mês e previu um novo envio para esta semana, totalizando mais 50 unidades. A companhia destinou essas camas tanto aos colaboradores da AGCO que vivem em áreas alagadas quanto às comunidades afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul.

Se não utilizassem as caixas de papelão neste projeto, provavelmente as reutilizariam para o embarque de produtos e doações, as reciclariam ou enviariam a aterros, dependendo da política de resíduos de cada empresa. O conceito de economia circular redirecionou esses materiais para uma nova função, prolongando sua vida útil. Em média, são necessárias 20 caixas grandes de papelão para fabricar cada cama.

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Feedback e aperfeiçoamento

José Silveiro e Maike Wunsch destacam que o papelão, embora menos resistente que a madeira, oferece vantagens significativas. “Enviamos o lote inicial e coletaremos feedback dos usuários para aperfeiçoar o produto. Dependendo da resposta positiva, estudaremos maneiras de viabilizar mais unidades”, explica Wunsch, gerente de Ecommerce da AGCO.

Continuidade e impacto

A iniciativa de criar camas de papelão temporárias já resultou na produção de 30 unidades, com planos para mais 50. A Fenix Paper continua sua produção em Diadema, São Paulo, enquanto a AGCO aguarda o feedback dos usuários para possíveis melhorias.

Este projeto não só traz alívio imediato para os desabrigados, mas também exemplifica a importância de soluções sustentáveis e colaborativas em tempos de crise. A reutilização de caixas de papelão, que seriam descartadas, destaca a relevância da economia circular em iniciativas sociais.

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