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Primeiro Banco de Alimentos do Rio de Janeiro atende 5 mil pessoas

Banco de Alimentos do Rio de Janeiro

ma colaboração entre as cidades do Rio de Janeiro e Colônia, na Alemanha, levou à criação do primeiro Banco de Alimentos da capital fluminense. O Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha, por meio da Engagement Global, financiou o projeto, que foi inaugurado recentemente no antigo refeitório do EcoParque do Caju.

O Supermercado Zona Sul doa alimentos que não são vendidos por razões estéticas, mas que ainda são nutritivos. A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) transporta esses alimentos até o Banco de Alimentos do Caju, onde servidoras da Secretaria de Assistência Social separam e montam kits alimentares. Cada kit inclui cerca de 600 gramas de diversos alimentos por pessoa, beneficiando uma família com oito membros com oito kits.

Beneficiários e Impacto

As famílias beneficiadas são cadastradas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e residem no bairro do Caju, que possui o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio de Janeiro. O Banco de Alimentos atende entre 4 mil e 5 mil pessoas mensalmente, garantindo uma alimentação mais nutritiva que antes consistia basicamente de farinha com feijão e arroz. Segundo o presidente da Comlurb, Flávio Lopes, os relatos indicam melhorias na saúde dos beneficiários.

Além dos ganhos sociais e de saúde, o projeto traz benefícios financeiros. A Comlurb economiza ao não precisar transportar resíduos do Caju para o aterro em Seropédica, reduzindo emissões de monóxido de carbono e aumentando a vida útil do aterro. “Há muitos ganhos intangíveis e indiretos nesse processo”, afirmou Lopes.

Expansão futura

A Comlurb planeja expandir o projeto e busca novas parcerias com redes de supermercados para evitar que alimentos em boas condições sejam descartados. “Precisamos de mais redes com a mesma disposição para ampliar o banco do Caju e criar outros bancos de alimentos”, explicou Lopes. A localização do próximo Banco de Alimentos ainda não foi definida, mas a ideia é transformar o atual banco em um modelo de sucesso a ser replicado.

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