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Gaúchos devem tomar vacina contra gripe

(Foto: Thomaz Silva /Agência Brasil)

É importante que todos os brasileiros, especialmente os residentes no Rio Grande do Sul, estejam conscientes da importância de se vacinarem contra a Influenza A, conhecida como vírus da gripe. Além disso, é crucial utilizar máscaras adequadas, como N95, KN95 ou PFF2, ao visitar uma unidade de saúde. O uso de máscaras também é recomendado para aqueles que apresentam sintomas de infecções respiratórias.

Essas orientações foram fornecidas por Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e coordenador do InfoGripe.

Marcelo Gomes ressaltou a importância da vacinação e das precauções, especialmente considerando que as doenças respiratórias tendem a se agravar com a queda das temperaturas no Rio Grande do Sul, aumentando a vulnerabilidade da população. Ele lembrou que, nas últimas semanas epidemiológicas, o estado já vinha registrando um aumento nas internações por infecções respiratórias, particularmente por Influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR).

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“Com muitas pessoas em abrigos, vivendo em condições bastante particulares, é importante a gente conscientizar especialmente sobre o uso de máscaras para quem está com sintomas”, disse o pesquisador. Marcelo Gomes sugeriu também implementar algum nível de distanciamento dos infectados e dos sintomáticos nos locais em isso for possível, para ajudar a reduzir a propagação de vírus respiratórios nesses locais. Segundo ele, a queda das temperaturas cria uma situação muito propícia para a propagação desses vírus. “Diante desse cenário, é óbvio e fundamental que o grupo de risco esteja em dia com as vacinas contra a gripe e contra a covid-19”, afirmou o pesquisador. Gomes reforçou ainda a importância da vacinação também contra o tétano e a hepatite, doenças comuns durante desastres climáticos como o enfrentado pelos gaúchos.

Para o ano epidemiológico de 2024, o Boletim InfoGripe registrou 53.179 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 25.194 (47,4%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, enquanto 19.434 (36,5%) deram negativo.

Há ainda 5.645 (10,6%) casos aguardando resultados laboratoriais. É importante notar que os dados de positividade para semanas recentes podem sofrer grandes alterações em atualizações subsequentes devido ao fluxo de notificação de casos e à inserção dos resultados laboratoriais. Entre os casos positivos deste ano, os vírus identificados foram influenza A (18%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (39,6%) e Sars-CoV-2/covid-19 (29,5%).

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