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UNICEF pede foco nas crianças em chuvas no RS

(Foto: Reprodução/Internet)

Crianças e adolescentes são os mais vulneráveis durante emergências, como as chuvas no Rio Grande do Sul. O UNICEF destaca a importância de protegê-los e apoia o governo em aprimorar os protocolos de atendimento e fornecer suporte psicológico.

“Em emergências, crianças, adolescentes e mulheres ficam em situação de alta vulnerabilidade e em risco de sofrer diferentes tipos de violência”, explica Denise Stuckenbruck, representante adjunta do UNICEF no Brasil.

“Paralelamente aos importantes esforços de resgate e abrigamento da população, é fundamental planejar e implementar ações coordenadas e estruturadas, voltadas especificamente à infância e à adolescência. É nessa frente que UNICEF, com sua experiência tanto no Brasil quanto em outras emergências globais, pode e está contribuindo”, diz ela.

Jovens e crianças em abrigo

É crucial realizar um levantamento da situação das crianças e adolescentes em abrigos. Com 66 mil pessoas abrigadas no Rio Grande do Sul, é necessário identificar quantas delas são jovens, suas idades e necessidades específicas.

O UNICEF se junta a um esforço conjunto envolvendo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, a Defesa Civil Nacional e do estado, para realizar um levantamento detalhado dos abrigos provisórios. Os dados resultantes desse esforço deverão orientar as respostas das autoridades públicas e da sociedade civil.

Durante crises e desastres, crianças, adolescentes e mulheres enfrentam maior risco de violência, especialmente física e sexual. Em abrigos, a falta de privacidade e espaços seguros aumenta essa vulnerabilidade.

“Proteger crianças e adolescentes das violências, em especial a violência sexual, é responsabilidade de todas e todos envolvidos na resposta ao desastre no Rio Grande do Sul. O principal canal para denúncias é o Disque 100”, afirma Denise.

O UNICEF enfatiza a importância de não compartilhar fotos, vídeos ou informações de crianças e adolescentes desacompanhados nas redes sociais, pois isso pode colocá-los em risco. A reunificação familiar ou o encaminhamento para serviços de acolhimento devem ser conduzidos apenas por autoridades competentes.

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