No último domingo (11), o programa Fantástico acompanhou as atividades voluntárias de resgate de animais em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Entre eles, destacavam-se cães cercados de água, clamando por ajuda.
Voluntários protetores e equipes especializadas em resgate animal estão dedicando todos os esforços por causas como esta. Um grupo, vindo de Belo Horizonte, está auxiliando moradores em Novo Hamburgo durante as operações de resgate. Para os voluntários de resgates de animais, Cada vida é valiosa.
Entre os socorristas está Gilvânio Abreu da Silva, um residente local. Depois de salvar vários animais, ele se depara com seu próprio cachorro durante as inundações.
“Você tá bem?”, diz ele beijando e abraçando o pet que estava perdido havia sete dias. perguntou ao cão muito emocionado.
“A gente já pegou coelho, porco, cavalo, cachorro, gato e, agora, galinha”, disse uma das voluntárias.
O que acontece após o resgate? Segundo informações da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS), os animais salvos de regiões alagadas passam por uma avaliação veterinária. Aqueles que estão em boas condições de saúde são reintegrados aos seus tutores.
Quando não há identificação, são encaminhados para abrigos públicos ou espaços geridos pelo GRAD. Os que apresentam hipotermia ou lesões são direcionados para a clínica veterinária mais próxima.
ONGs e grupos de protetores de animais independentes têm se unido online, compartilhando informações para facilitar o reencontro desses animais com seus proprietários ou, quando necessário, ajudando-os a encontrar novos lares.
O Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), que adota o lema “Toda vida importa e ninguém será deixado para trás”, relata que os pedidos de resgate continuam chegando, porém muitas áreas permanecem inacessíveis. A instituição está solicitando apoio de embarcações a motor para expandir as operações de resgate nas áreas inundadas. Para contribuições financeiras, o GRAD disponibiliza a chave PIX: [email protected].