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Novas vacinas mRNA avançam nos testes contra o câncer

Testes globais de vacina contra câncer por mRNA-4157 estão em andamento, visando eficácia superior.

A Fundação Hospitals NHS Trust da University College London (UCLH) anunciou testes de fase III para a vacina contra o câncer, mRNA-4157 (V940), um tratamento promissor contra o melanoma, que também pode ser eficaz para outros cânceres como pulmão e bexiga. O estudo, que inclui o Brasil, está sendo realizado em parceria com as companhias Moderna e Merck. Os pacientes serão tratados com uma combinação da vacina e do anticorpo monoclonal pembrolizumabe, com o objetivo de superar os resultados do tratamento padrão.

Os resultados da fase II foram divulgados no congresso da Sociedade Norte-Americana de Oncologia Clínica, mostrando quase 50% de redução no risco de recorrência de melanoma ou morte em pacientes tratados, comparativamente àqueles que receberam somente o anticorpo monoclonal.

Cenário Atual e Projeções

O melanoma representa apenas 1% dos cânceres de pele, mas é a principal causa de morte por este tipo de tumor. No Brasil, estima-se 8,4 mil novos casos anuais, com previsões de aumento significativo até 2040.

As vacinas contra o câncer de mRNA, como a que está sendo desenvolvida, utilizam RNA mensageiro para direcionar o sistema imunológico a combater células cancerígenas com proteínas específicas. Esta tecnologia, semelhante à usada nas vacinas contra a Covid-19, é personalizada para atender às características individuais de cada paciente, representando um avanço na terapia genética.

Heather Shaw, coordenadora do estudo no Reino Unido, destacou a personalização do tratamento, que se ajusta geneticamente para cada paciente, aumentando as chances de sucesso no combate ao melanoma e potencialmente outros tipos de câncer.

Avanço do Estudo e Futuro

Nos ensaios clínicos de fase 2, a combinação reduziu em 44% o risco de recidiva ou morte por melanoma em estágios III ou IV ao longo de três anos. Se aprovados, o estudo avançará para a fase 4, focada no monitoramento de efeitos de longo prazo nos pacientes.

Os resultados são todos avaliados por agências reguladoras dos países participantes, como a Anvisa.

Importância da Prevenção

Especialista em dermatologia, lembram que a proteção solar é essencial para reduzir riscos de melanoma, independentemente das condições climáticas.

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