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71% das empresas brasileiras adotam práticas ESG

Estudo revela que a maioria das empresas no Brasil está adotando práticas de sustentabilidade ESG, com 7 em cada 10 já implementando iniciativas nesse sentido.
ESG - sustentável

A conscientização sobre a importância da sustentabilidade ambiental, social e de governança (ESG) ganhou força entre as empresas brasileiras no último ano, revela um levantamento realizado pela Amcham Brasil, a Câmara Americana de Comércio para o Brasil. De acordo com o estudo anual “Panorama ESG 2024”, 71% das empresas pesquisadas já implementaram ou deram início a algumas dessas práticas de boas condutas.

Comparado ao levantamento anterior realizado em 2023, houve um aumento de 24 pontos percentuais na curva de adoção de práticas ESG. “O progresso é importante, mas há um vasto espaço para aprimoramentos. A evolução contínua, a inovação e as políticas públicas específicas são fundamentais para aprofundar nosso compromisso e ampliar a eficácia das práticas ESG no mercado”, destaca Abrão Neto, CEO da Amcham.

O estudo revela que a maioria das empresas brasileiras está integrando ações sustentáveis diretamente aos modelos de negócio. Dos 687 executivos ouvidos, 26% afirmam que as empresas são “inovadoras” ou possuem uma abordagem madura em relação ao ESG. Já 45% estão nos estágios iniciais de implementação dessas práticas.

Os principais impulsionadores para 78% das empresas pesquisadas são os compromissos ambientais e sociais, seguidos de perto pela busca de melhoria da imagem corporativa, citada por 77% dos entrevistados.

Apoio 

Além disso, a pesquisa destaca a percepção da importância do apoio governamental para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Cerca de 77% das empresas consideram esse apoio fundamental. Assim, 66% destacam a necessidade de incentivos à transição para energias renováveis, como eólica, solar e hidrogênio limpo.

Abrão Neto enfatiza o papel da Amcham na influência sobre a organização de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade. “Advogamos por medidas que promovam a energia limpa, incluindo regulamentações para o mercado de carbono e energias offshore. Além disso, buscamos fortalecer parcerias internacionais, especialmente com os Estados Unidos, para liderarmos globalmente nesse importante tema”, conclui.

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