Giovanna Molinaro, uma arquiteta de 29 anos do Rio de Janeiro, foi inspirada por cafeterias japonesas para criar o Gato Café. Em 2018, durante uma viagem ao Japão, ela ficou fascinada com a interação entre clientes e gatos nesses estabelecimentos. De volta ao Brasil, decidida a mudar de carreira, ela começou a elaborar seu plano para um negócio similar.
O início do Gato Café
Em fevereiro de 2020, após estudar o mercado e considerar suas opções, Molinaro alugou um espaço em Botafogo para abrir a primeira unidade do Gato Café. Mesmo com a pandemia atrasando seus planos iniciais, ela perseverou, abrindo as portas em julho do mesmo ano. Com um investimento inicial de pouco mais de R$ 200 mil, a primeira unidade começou a operar com equipamentos usados e uma estrutura básica, mas eficiente.
Expansão e franquias
A resposta positiva ao conceito permitiu que Molinaro expandisse o Gato Café. Em dezembro de 2021, ela inaugurou uma segunda unidade na Barra da Tijuca. Vendo uma oportunidade de crescimento sustentável, Molinaro optou pelo modelo de franchising, associando cada nova loja a uma ONG local para promover a adoção de gatos. Até o momento, mais de 500 gatos foram adotados através do Gato Café, que faturou R$ 2,5 milhões em 2023.
Como funciona o Gato Café
Cada unidade do Gato Café emprega um “amigato”, um funcionário que cuida dos gatos e auxilia os clientes. Os visitantes podem interagir com os gatos, participar de atividades como sessões de fotos, festas temáticas e até sessões de yoga com gatos. Essas atividades ajudam a promover a interação humana com os gatos e incentivam a adoção.
Impacto e outros estabelecimentos similares
O sucesso do estabelecimento inspirou outros empreendimentos pelo Brasil, como o Café com Gato em Sorocaba, o primeiro do país, e o Space Cat Coffe em Curitiba. O Betina Cat Café em Brasília também seguiu esse modelo, oferecendo uma grande variedade de produtos em sua cat shop.