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Boom de investimento verde na Europa: Brasil é o principal alvo

A expectativa de investimento verde na Europa até 2026 aponta o Brasil como alvo para ativos ESG.
Boom de investimentos verdes vindos da Europa. (Foto: Brian Garrity/Unsplash)

O interesse europeu por investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG) está se expandindo rapidamente, com projeções apontando para um aumento significativo até 2026. Segundo a Alfi, a associação da indústria de fundos de Luxemburgo, a expectativa é que a demanda por investimentos ESG entre investidores europeus cresça para cerca de US$ 21 trilhões, um salto notável frente aos atuais 3,7 trilhões de euros.

Fundos europeus buscam ativos sustentáveis

Investidores institucionais europeus, incluindo fundos de pensão e seguradoras que representam 46% da demanda, enfrentam uma oferta limitada de instrumentos financeiros ESG. Essa escassez reflete a urgência dos compromissos ambientais adotados pelos governos europeus e a busca por alternativas de investimento que alinhem retorno financeiro a impacto positivo.

Investimento: o Brasil no radar europeu

Jefferson Oliveira, da PwC e presidente do conselho da Alfi, destaca o Brasil como um mercado promissor para esses investimentos. “Os investidores estrangeiros querem e esperam que o Brasil ofereça produtos de investimento de impacto”, afirma. Produtos ligados à preservação florestal e créditos de carbono despertam especial interesse, colocando o país numa posição estratégica para atender a essa demanda.

Capacidade brasileira em destaque

O Brasil, com seu potencial para geração de ativos ambientais e sociais, é visto como um candidato ideal para se tornar referência global em ativos de impacto ESG. Além do Brasil, países do sudeste asiático como Indonésia, Vietnã e Bangladesh também são destacados como polos de geração de ativos de impacto.

Parcerias estratégicas

Para canalizar esses investimentos, a Alfi já iniciou projetos com parceiros brasileiros. Um exemplo é a colaboração com o Grupo Gaia, que prepara a oferta de um Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA) focado em orgânicos para o mercado europeu. João Pacífico, sócio do Gaia, ressalta a oportunidade de vincular a preocupação ambiental dos investidores europeus a impactos sociais positivos através deste projeto.

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