A cerimônia do Oscar deste ano foi marcada pelo triunfo do filme biográfico “Oppenheimer”, dirigido por Christopher Nolan, que levou sete estatuetas para casa. Entre os prêmios, destacam-se as categorias de melhor filme, melhor ator e melhor diretor, consolidando a obra que retrata a vida do “pai da bomba atômica” como um dos grandes destaques da noite.
A biografia de Nolan
Christopher Nolan, conhecido por seu trabalho em filmes como “Dunkirk”, conquistou pela primeira vez o Oscar de melhor diretor, um feito notável em sua carreira. Em seu discurso, Nolan expressou sua gratidão e reflexão sobre o futuro do cinema, evidenciando a importância deste reconhecimento tanto para ele quanto para a indústria.
O filme também foi reconhecido nas categorias de edição, fotografia e trilha sonora, ressaltando a qualidade técnica e artística da produção.
“Oppenheimer” x “Barbie”: a revanche dos prêmios
Apesar de “Oppenheimer” ter sido superado nas bilheterias pelo filme “Barbie” durante o confronto de verão, a premiação do Oscar mostrou um cenário diferente, com “Barbie” levando apenas um Oscar de melhor canção original. Este contraste destaca a apreciação crítica e a aclamação que “Oppenheimer” recebeu em comparação ao sucesso comercial de “Barbie”.
Outros destaques da noite
Além de “Oppenheimer”, Emma Stone chamou atenção ao vencer o prêmio de melhor atriz por seu papel em “Poor Things”, superando a favorita Lily Gladstone, atriz principal de Killers of the Flower Moon (Martin Scorsese). Este é o segundo Oscar de Stone, que já havia sido reconhecida por seu trabalho em “La La Land”. O filme “Poor Things” também ganhou prêmios nas categorias de design de produção, penteado, maquiagem e figurino.
Um espetáculo musical
Ryan Gosling ofereceu um momento memorável ao apresentar sua música indicada “I’m Just Ken” de “Barbie”, acompanhado por uma performance teatral que incluiu Kens dançantes e uma participação especial de Slash na guitarra.