No dia 11 de março de 1851, a ópera “Rigoletto” de Giuseppe Verdi fez sua estreia em Veneza, deixando uma marca no mundo da música. A obra conta a história de um bobo da corte, seu amor paternal e as consequências trágicas de suas ações, embaladas em melodias como “La donna è mobile”. Apesar das críticas iniciais ao contraste entre o enredo trágico e as melodias alegres, a ópera ganhou popularidade e reconhecimento ao longo dos anos, inclusive recebendo elogios de Igor Stravinsky pela profundidade emocional de suas árias.
11 de março: inovações e honrarias
Em 11 de março, também celebramos a inovação e a criatividade humanas. Em 1845, Henry Jones, da Grã-Bretanha, patenteou a farinha com fermento, revolucionando a panificação. Já no século XX, personalidades como Paul McCartney foram reconhecidas por suas contribuições à música, com McCartney sendo nomeado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II em 1997, graças ao seu sucesso sem precedentes na história da música popular.
Marcos políticos e sociais no calendário
Movimentos de independência e justiça
O século XX foi marcante para movimentos de independência e o estabelecimento de instituições internacionais. Em 1941, apesar da resistência do Congresso, o presidente Franklin Roosevelt assinou o Lend-Lease Act, um esforço decisivo durante a Segunda Guerra Mundial que reforçou os Aliados com suprimentos essenciais. Anos depois, em 1990, a Lituânia proclamou sua independência da União Soviética, um passo significativo para a liberdade nacional. Além disso, em 2003, o Tribunal Penal Internacional realizou sua sessão inaugural em Haia, estabelecendo um novo capítulo na busca global por justiça.
Quebrando barreiras e preservando histórias
Além dos movimentos políticos, o dia 11 de março viu a quebra de barreiras sociais e o reconhecimento de contribuições culturais. Michelle Bachelet tornou-se a primeira mulher presidente do Chile em 2006, marcando um momento histórico na representação feminina na política. Da mesma forma, a ilustradora e gravurista americana Wanda Hazel Gág, nascida em 1893, deixou um legado duradouro com seu trabalho, especialmente com “Millions of Cats”, o livro ilustrado mais antigo ainda em impressão, celebrando a importância e a profundidade dos livros infantis como uma forma séria de literatura.