O filme “Perfect Days”, de Wim Wenders, apresenta uma perspectiva sobre a felicidade através da rotina do personagem principal, Hirayama. Suas atividades diárias, desde arrumar a cama até ouvir música a caminho do trabalho, revelam como a consistência e a simplicidade podem trazer satisfação e alegria à vida.
A busca por simplicidade
Na era atual, marcada por um excesso de escolhas, a narrativa de Hirayama destaca a importância da simplicidade e da rotina para alcançar a felicidade. A história nos lembra que, muitas vezes, menos é mais e que a constante busca por novas experiências pode, paradoxalmente, levar à insatisfação.
Felicidade na simplicidade: a importância da rotina
A rotina diária de Hirayama não é apenas um conjunto de hábitos, mas um caminho para o bem-estar. A estrutura e a previsibilidade de suas atividades diárias proporcionam uma base sólida de contentamento, desafiando a noção de que a aventura e a novidade são essenciais para a felicidade.
Conexão com a natureza e o mundo
As interações de Hirayama com o mundo ao seu redor, seja através da música ou da contemplação da natureza, destacam a beleza encontrada na vida cotidiana. Esses momentos de conexão simples, mas profunda, reforçam o valor das pequenas alegrias e do prazer encontrado na rotina, evocando a felicidade percebida na simplicidade.
Relacionamentos e felicidade
“Perfect Days” também enfatiza a importância dos relacionamentos na busca pela felicidade. Os encontros regulares de Hirayama com conhecidos, embora aparentemente banais, são fundamentais para seu bem-estar emocional, ilustrando como os laços sociais fortalecem a alegria na vida diária.
Rotina como fundamento para relacionamentos íntimos
A intimidade, crucial para a felicidade duradoura, muitas vezes se desenvolve através de rituais compartilhados e experiências cotidianas. “Perfect Days” sugere que a verdadeira conexão emerge da repetição e do conforto encontrados na rotina, não apenas das experiências extraordinárias.
A lição de “Perfect Days”
O filme de Wenders nos convida a reconsiderar nossas prioridades e a valorizar a felicidade encontrada na simplicidade. Ao seguir o exemplo de Hirayama, podemos descobrir que a chave para a felicidade está nas atividades diárias que muitas vezes subestimamos.