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Pesquisadores usam icebergs rastreados por GPS em estudo; veja impactos no ESG

Estudo utiliza GPS em icebergs para refinar modelos climáticos e entender o impacto no nível do mar.
Pesquisa inovadora mapeia movimento de icebergs. (Foto: Pixabay/Pexels)

A pesquisa inovadora realizada pela Universidade do Maine introduz uma nova metodologia para estudar os icebergs, equipando-os com dispositivos GPS para monitorar seus movimentos e entender a circulação de água ao redor das geleiras. Este método oferece insights valiosos para aprimorar modelos climáticos, crucial para prever mudanças no nível do mar.

Metodologia e descobertas principais

Durante os verões de 2014 e 2019, a equipe de pesquisa monitorou 13 icebergs no fiorde de gelo Ilulissat, na Groenlândia, registrando mudanças de posição a cada hora. Este estudo, iniciado por Kristin Schild enquanto estava na Universidade de Oregon, junto com o oceanógrafo David Sutherland, revelou como a circulação no fiorde primário é influenciada pelo fluxo de água doce dos fiordes tributários, um aspecto crucial para modelos climáticos precisos.

Estudo com icebergs: inovações e desafios em pesquisa glacial

A abordagem de utilizar icebergs como plataformas móveis de dados é destacada como inovadora por Carlos Moffat, da Universidade de Delaware. Tradicionalmente, os equipamentos instalados nos fiordes são vulneráveis ao movimento dos icebergs, mas essa técnica permite coletar dados sem o risco de dano ao equipamento.

Impacto global e ESG

A pesquisa tem implicações significativas além do Ártico, afetando a compreensão global do aumento do nível do mar. A Groenlândia e a Antártica, com vastos reservatórios de água doce, são focos críticos no estudo do aquecimento global. Lauren Ross, da UMaine, enfatiza a utilidade dos dados para uma ampla gama de pesquisas, incluindo o estudo do transporte de material na água e o impacto nas economias e ecossistemas locais.

Avanços futuros em modelagem climática

Os resultados deste estudo com icebergs fornecem uma base sólida para futuros estudos sobre a interação entre geleiras e oceanos. Reconhecendo as mudanças ambientais em curso, os cientistas estão agora focados em preencher as lacunas de conhecimento para desenvolver modelos climáticos mais precisos, fundamentais para a estratégia ESG (Environmental, Social, and Governance) das empresas, destacando a importância de práticas sustentáveis e responsáveis no combate às mudanças climáticas.

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