O renomado rastreador da Amazônia, Jair Candor, dedica décadas de sua vida à proteção dos povos indígenas isolados da região. Atuando como indigenista na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), ele lidera expedições para as partes mais remotas da floresta. O objetivo é documentar e proteger legalmente as terras ocupadas por essas comunidades.
Enfrentando desafios constantes, Candor se vê em uma corrida contra interesses econômicos, como agricultores e madeireiros, que buscam explorar as terras indígenas para benefício próprio. Apesar das dificuldades, a determinação em proteger essas comunidades é incansável.
Utilizando a habilidade única para interpretar os sinais deixados pelos indígenas, Jair Candor percorre a floresta em busca de pistas que revelem a localização das comunidades isoladas. Sendo assim, a vasta experiência se mostra importante na luta pela preservação da Amazônia e de suas populações nativas.
Um dos momentos mais marcantes de sua carreira foi o encontro com os Piripkura, um dos povos mais isolados e ameaçados da região. Assim, após anos de busca, ele localizou os membros remanescentes desse grupo, Pakyi e Tamanduá, estabelecendo uma relação especial com eles e respeitando ao máximo seu modo de vida e suas escolhas.
Entretanto, o trabalho de Candor não é isento de perigos. Ele enfrenta constantes ameaças, incluindo tiroteios durante invasões à base onde trabalha. Além disso, tem as doenças tropicais como a malária, que já o afetou mais de 45 vezes.
Apesar dos obstáculos, Jair Candor continua sua missão com coragem e determinação, ciente da importância da luta para a proteção dos povos indígenas e da Amazônia como um todo. O compromisso é um exemplo inspirador de dedicação à causa da preservação ambiental e dos direitos humanos. Aos 63 anos, ele não planeja se aposentar tão cedo, pois sua paixão pela floresta e seu compromisso com os povos isolados seguem a orientá-lo.